Bitcoin vai ao espaço: Lightning faz primeira transação transmitida por satélite

Bitcoin vai ao espaço: Lightning faz primeira transação transmitida por satélite
  • Fatura Lightning enviada via satélite QO-100.
  • Pagamento ocorreu totalmente off-grid, por QR code.
  • Experimento mostra resiliência do Bitcoin em áreas remotas.

Um entusiasta de Bitcoin enviou a primeira fatura Lightning por um satélite geoestacionário, o QO-100. O experimento comprovou que a criptomoeda funciona totalmente fora da internet convencional.

Além disso, o pagamento foi enviado e recebido via código QR, mostrando que o Bitcoin opera mesmo em regiões remotas ou sob censura. Por isso, o feito reforça que a rede resiste a restrições e interrupções de conexão.

Como o pagamento foi transmitido

O usuário gerou a fatura em sua carteira e a transformou em uma imagem. Em seguida, enviou o arquivo usando um modem AMSAT-DL, um prato parabólico e uma cadeia de transmissão. O sinal digital alcançou o satélite QO-100, também chamado Es’hail-2, e voltou à Terra pelas frequências de downlink.

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Depois, o software do modem decodificou a imagem, e a carteira Lightning leu o código QR, validando o pagamento. Todo o processo funcionou de forma totalmente off-grid, sem depender da internet convencional. Segundo Printer, responsável pelo teste:

“Esse experimento mostra que o Bitcoin pode ser usado em qualquer lugar, mesmo sem internet convencional.”

Impacto para a resiliência do Bitcoin

O avanço comprova que o Bitcoin é um sistema financeiro resistente à censura. Além disso, em regiões com infraestrutura limitada ou sob regimes autoritários, o uso de satélites garante acesso contínuo à rede. Em 2019, a Blockstream e a SpaceChain já haviam realizado a primeira transação de Bitcoin no espaço. Entretanto, agora a Lightning Network amplia esse conceito, permitindo pagamentos instantâneos e com custos reduzidos.

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Portanto, o experimento prova que o Bitcoin não depende apenas da internet tradicional. A tecnologia segue expandindo suas possibilidades e mostra que o dinheiro digital pode, literalmente, atravessar o espaço. Além disso, casos como este reforçam a importância da criptomoeda em cenários de restrição de acesso, provando que ela se mantém funcional em qualquer lugar do mundo.

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Adepto do DeFi e convertido à descentralização, deixei o sistema financeiro tradicional para viver a revolução cripto de dentro. Respirando blockchain, escrevendo sobre o que move o futuro — longe dos bancos, perto da liberdade.
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