Em um movimento significativo para reduzir a dependência do dólar dos EUA nas transações comerciais internacionais, após o Drex, o Brasil, dentro do grupo dos BRICS está intensificando seus esforços com o objetivo de lançar uma stablecoin. As informações sobre o plano do BRICS para uma moeda digital estável surgiram nesta quarta-feira, 24, impulsionando a especulação sobre o impacto potencial dessa iniciativa nos mercados globais.
Considerando que os países do BRICS têm acumulado grandes reservas de ouro, espera-se que a stablecoin seja lastreada por esse metal precioso. A ideia de desenvolver uma stablecoin para o comércio internacional foi amplamente elogiada pelo vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, que destacou os benefícios que essa iniciativa pode trazer para o grupo. Ele enfatizou a necessidade de unir os sistemas financeiros do bloco e sugeriu que a stablecoin pode ser a solução ideal para esse objetivo.
Stablecoin
Com o crescente status econômico do BRICS, o desenvolvimento de sua própria stablecoin pode impulsionar as economias de seus países membros. Além disso, essa medida pode eventualmente levar à criação de uma moeda nativa para o bloco, marcando uma mudança significativa no cenário financeiro global.
Especula-se que a stablecoin do BRICS será lastreada por ouro, dada a extensa posse desse metal pelos países membros.
Além disso, entusiastas de criptomoedas como XRP sugeriram que o BRICS poderia aproveitar a futura stablecoin da Ripple. Essa sugestão ganha relevância à luz dos planos anunciados pela Ripple de lançar uma stablecoin ainda este ano na plataforma XRP Ledger.
Outros observadores destacam que a criação de uma stablecoin pelo BRICS é um passo importante na direção de um mercado descentralizado. À medida que os esforços de desdolarização continuam, espera-se que essa iniciativa beneficie todas as economias envolvidas.
O lançamento da stablecoin pelo BRICS representa um avanço significativo em direção a um sistema financeiro global mais diversificado e resiliente, reduzindo a hegemonia do dólar dos EUA nas transações internacionais. Este movimento é parte de uma série de esforços destinados a promover a ideia de um mundo multipolar e acabar com a dependência do dólar para o comércio global.