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EUA – Criptoativos – Regulamentação, não proibição

Por Jorge Siufi

Após as novas proibições e limitações aos criptoativos na China os Estados Unidos viram a oportunidade de expandirem um dos mercados tecnológicos mais emergentes da atualidade: o criptográfico.

Para tanto, regulamentar e rápido este vasto mercado é o melhor caminho.

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Tudo pelo Yuan digital

A China saiu dos tons de ameaça e partiu definitivamente para mais um ato autoritário.

Ao praticamente banir o comércio com criptoativos, o país oriental retrocede tecnologicamente e ruma agora um caminho sombrio onde grandes empresas e muito dinheiro evadiram do local em busca de ares econômicos mais libertários.

Enquanto o mundo empreende em tecnologia blockchain e busca a sua regulamentação, a China foca no Yuan digital e assim cerceia suas próprias oportunidades.

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Não por menos a Europa assumiu a liderança como polo econômico criptográfico e os Estados Unidos, através do Federal Reserve (FED), tratou logo DE acalmar os ânimos do mundo declarando ir na contramão do autoritarismo chinês.

Resposta do FED

Na semana que se passou o presidente do FED, Jerome Powell, falou perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes sobre como os Estados Unidos pensam sobre os criptoativos.

A resposta ao mundo criptográfico em detrimento às ações chinesas foi: O FED não tem nenhuma intenção em banir os criptoativos.

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Muito pelo contrário, a Entidade pensa em regulamentação e o mais rápido possível para que empresas e instituições financeiras diversas possam usufruir de forma Legal e autônoma deste ecossistema.

Vamos regulamentar as stablecoins

Uma das preocupações do FED são as stablecoins.

Powell disse que este meio precisa de uma ampla cadeia regulatória.

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Para o presidente do FED, “as stablecoins são como fundos do mercado monetário. Elas são como depósitos bancários, mas estão, em certa medida, fora do escopo regulatório”.

E é apropriado que sejam regulamentadas. Mesma atividade, mesmos regulamentos

Jerome Powell

Powell tem a mesma fala do presidente da SEC americana, Gary Gensler, que preconiza a preocupação com os investidores.

De acordo com Powell, as reservas de lastro das stablecoins merecem atenção.

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O FED está preocupado com o crescimento deste mercado, que tende a ser expandido consideravelmente.

De fato, por se tratar de moedas digitais há uma maior aceitação da população que já utiliza os meios digitais para realizar os mais diversos tipos de transações financeiras.

O problema obviamente é que o Estado sabe que as stablecoins são privadas, e assim há uma concorrência com o monopólio estatal do controle do dinheiro.

Tais segmentos estão se dissipando de forma incontrolável e o Estado está sucumbindo a esta nova modalidade financeira e econômica.

Não por menos o Estado está correndo atrás de sua moeda digital do Banco Central, uma vez que se não o fizer o mercado privado e eventualmente descentralizado o fará.

Ademais, as exchanges de criptoativos, principalmente as descentralizadas estão minando a força econômica dos investimentos bancários, e o Estado sempre foi extremamente socorrista das instituições financeiras habituais.

E também há o mercado de renda variável habitual que está perdendo um pouco de seu espaço para uma gama de empresas novas que estão surgindo nas mais dinâmicas e importantes áreas da sociedade atual.

A principal delas, a digitalização dos dados ou big data.

Assim, a tecnologia blockchain é extremamente inovadora, mas ela sempre será inseparável dos criptoativos.

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Redator da Revista Bitnotícias
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