Segundo fontes anônimas, hackers estariam exigindo US$ 7,5 milhões em Monero após realizarem um ataque à Telecom Argentina SA, uma das principais operadoras do país. O ataque estaria em andamento desde quarta-feira, quando os hackers teriam obtido acesso ao sistema da empresa.
A empresa conduziu investigações para determinar como os hackers teriam conseguido realizar o ataque, e inicialmente, isso foi atribuído ao fraco desempenho contra falhas no sistema. Mais tarde, porém, o suporte técnico enviou solicitações para que seus colaboradores não abrissem e-mails suspeitos, além de pedir que desconectarem dos terminais do sistema.
“[A equipe] teve problemas para acessar a VPN da empresa e no sistema Siebel, onde eles acessam os bancos de dados Pessoal, Arnet, Telecom e Fibertel.”
Para cessarem o ataque, os hacker exigem da empresa de telecom a quantia de 109.000 Monero, aproximadamente US$ 7,5 milhões. Caso a quantia não seja paga até 21 de julho, os hacker não irão interromper o ataque, além de dobrarem o valor exigido.
O ataque à Telecom Argentina SA, junto com o recente ataque hacker ao Twitter, levantam novamente a associação das criptomoedas à atividades criminosa. Enquanto algumas pessoas da comunidade exaltam o Monero, como a melhor moeda com foco em privacidade outros não compartilham desse pensamento.
De fato, para outras pessoas da comunidade, os recente ataques hackers envolvendo criptomoedas vem como um revés para toda a comunidade. Eles alegam que isso pode causar restrições ainda mais severas para todo o setor.