- Nubank amplia acesso ao Bitcoin com ETF inovador na B3
- NBIT11 oferece exposição simples ao mercado de contratos futuros
- Investidores ganham alternativa regulada e de baixo custo ao BTC
O Nubank deu mais um passo dentro do mercado de criptomoedas. A Nu Asset, sua gestora de fundos, anunciou nesta quarta-feira (20) o lançamento do NBIT11, o primeiro ETF do Brasil que oferece exposição ao Bitcoin por meio de contratos futuros negociados na B3.
O novo fundo replica o Índice Nasdaq Brazil Bitcoin Futures TR (NQBTCBRT), desenvolvido em parceria com a Nasdaq, e acompanha o desempenho dos contratos futuros de Bitcoin com vencimento mensal mais próximo. Além disso, a iniciativa marca um movimento importante para ampliar o acesso dos investidores à principal criptomoeda do mercado sem a necessidade de comprá-la ou armazená-la diretamente.
Como funciona o NBIT11
O ETF foi projetado para atender uma demanda crescente de investidores que desejam exposição ao Bitcoin dentro da estrutura regulada da bolsa. Lançado em abril do ano passado, o contrato futuro de Bitcoin na B3 já movimentou mais de US$ 2 trilhões em volume financeiro. Porém, esse formato garante liquidez e reduz barreiras de entrada, permitindo maior participação do investidor pessoa física.
O NBIT11 tem investimento inicial de US$ 50 e cobra uma taxa de administração global de 0,50% ao ano. Além disso, o Nubank afirma que a taxa é decrescente, à medida que o patrimônio do fundo cresce, o custo proporcional pago pelo investidor diminui. Porém, a liquidez é de D+2 para resgates, garantindo agilidade para quem busca flexibilidade.
Segundo Andrés Kikuchi, diretor executivo da Nu Asset, o produto foi desenhado como “mais uma alternativa para investidores que desejam se expor ao mercado de criptoativos, de forma simples e alinhada às práticas do mercado financeiro tradicional”.
Impacto para o mercado
A chegada do ETF reforça a integração entre ativos digitais e mercado financeiro tradicional. Diferente de fundos já existentes no Brasil que compram Bitcoin no mercado à vista, o NBIT11 aposta nos contratos futuros, uma estratégia que oferece maior previsibilidade e eficiência.
O movimento também evidencia a posição do Nubank como um dos principais agentes na popularização do investimento em criptomoedas no país. Desde 2022, a fintech já permite a compra direta de ativos digitais pelo aplicativo, e agora expande sua atuação com produtos estruturados na bolsa.
Ainda mais, os investidores passam a ter acesso a uma alternativa regulada, de baixo custo e com simplicidade operacional. A expectativa é que a entrada do NBIT11 amplie a base de participantes e fortaleça o ambiente de negociação de criptomoedas no Brasil.