O Federal Bureau of Investigation (FBI) dos Estados Unidos criou uma unidade específica para investigar crimes com criptoativos.
De olho nos crimes criptográficos
Após desvendar, em parte, o crime do ataque hacker sofrido pela exchange Bitfinex, o FBI criou uma sessão especial para tratar dos crimes relacionados aos criptoativos.
A nova unidade do FBI vai passar a controlar as transações suspeitas via blockchain, e começará a investir em métodos de bloqueio ou confisco de ativos digitais.
O anúncio foi feito na Conferência de Segurança Cibernética de Munique.
Quem chefiará a equipe será a procuradora Eun Young Choi, que trabalhou no caso do ataque hacker do russo acusado de facilitar o furto de informações de mais de 80 milhões de clientes do banco JPMorgan & Chase Co.
“Este será um aviso aos criminosos que usam criptomoedas para atividades ilegais. Apelamos a todas as organizações que trabalham com criptomoedas para que parem de abusar de ativos digitais e usá-los para esquemas fraudulentos. Caso contrário, os autores serão responsabilizados”, disse a vice-procuradora geral norte americana, Lisa Mônaco.
Está piorando…
Atualmente os criptoativos cresceram e muito dentro dos esquemas de crimes cibernéticos.
Os ataques hackers a exchanges e protocolos de finanças descentralizadas aumentaram em 2021.
Assim como os ataques hackers a empresas estão exigindo principalmente pagamentos em criptoativos.
Por fim, os ataques de phishing e ransomware se agravaram dentro da comunidade e mercado cripto.