Polícia civil e Binance derrubam quadrilha que lavou R$ 164 milhões com criptoativos

Polícia civil e Binance derrubam quadrilha que lavou R$ 164 milhões com criptoativos
  • Polícia Civil e Binance desarticulam quadrilha de R$ 164 milhões
  • Operação Deep Hunt mira fraudes com cripto e dark web
  • Cooperação público-privada reforça combate ao crime digital

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) desmontou uma quadrilha especializada em crimes cibernéticos e lavagem de dinheiro, que movimentou R$ 164 milhões. A operação, chamada Deep Hunt, ocorreu nesta quinta-feira (10), após investigações que duraram mais de um ano e meio.

A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC) coordenou a ação, que contou com apoio técnico e estratégico da Binance, maior plataforma de criptomoedas do mundo. Além disso, a operação cumpriu 41 mandados de prisão temporária e 43 de busca e apreensão em Goiás, no Distrito Federal e no Rio de Janeiro.

Quadrilha ocultava dinheiro da dark web com criptoativos

O grupo usava transações com criptoativos para lavar dinheiro oriundo da dark web. Investigadores identificaram movimentações ligadas a marketplaces ilegais, onde circulavam cartões clonados, dados bancários e documentos falsificados. porém, a organização criminosa adotava técnicas de fragmentação de valores, anonimização e uso de contas de fachada para dificultar o rastreio das transações.

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A Policia civil e a Binance teve papel fundamental na investigação. Seu time global de compliance identificou movimentações suspeitas e forneceu relatórios às autoridades brasileiras. Segundo a delegada Bárbara Buttini, “o conhecimento técnico da Binance foi essencial para o avanço do caso“. O delegado Vytautas Zumas acrescentou que a operação elevou o nível de cooperação entre o setor público e o privado.

Cooperação internacional reforça combate ao crime financeiro

Guilherme Nazar, vice-presidente da Binance para a América Latina, afirmou que a empresa mantém compromisso absoluto com a integridade do ecossistema cripto. Porém, ele destacou que a atuação conjunta com a polícia reforça a confiança no mercado de ativos digitais e contribui para impedir o uso indevido das criptomoedas.

Durante a operação, os agentes apreenderam documentos falsos, impressoras, armas, drogas e equipamentos de clonagem. Os envolvidos responderão por furto qualificado, falsificação de documentos, lavagem de dinheiro com ativos virtuais e associação criminosa.

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Porém, com mais de 280 milhões de usuários no mundo, a Binance reafirma seu papel como aliada das autoridades na repressão ao crime digital. A Operação Deep Hunt mostra como o uso de tecnologia e inteligência de dados pode interromper grandes esquemas financeiros que atuam nas sombras.

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Entusiasta de criptomoedas e tecnologia, comecei minha jornada com consoles no Nintendo 64. Sempre explorando novos gadgets e tecnologias inovadoras. Nos momentos livres, meu maior hobby é jogar futebol.
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