Tokenização e stablecoins: A jogada visionária da Bitwise no mundo dos ETFs

Tokenização e stablecoins A jogada visionária da Bitwise no mundo dos ETFs
  • Bitwise aposta em stablecoins e tokenização para novo ETF
  • Fundo combina criptoativos e empresas ligadas à inovação financeira
  • Stablecoins e tokenização avançam do nicho ao centro de Wall Street

A Bitwise, uma das maiores gestoras de fundos de criptomoedas dos Estados Unidos, decidiu apostar numa estratégia ousada: apresentar aos reguladores o Stablecoin & Tokenization ETF, um fundo que pretende unir dois dos segmentos mais promissores do universo cripto – stablecoins e a tokenização de ativos do mundo real.

Isso acontece num momento de forte expansão. Stablecoins em circulação já somam quase US$ 290 bilhões, enquanto ativos tokenizados, como títulos do Tesouro e instrumentos de dívida, passam de US$ 76 bilhões. A proposta da Bitwise chega para capturar esse crescimento, equilibrando exposição direta às criptomoedas com empresas ligadas ao desenvolvimento desses mercados.

Estrutura inovadora do fundo da Bitwise

O que diferencia o fundo é a composição híbrida. Metade do dinheiro fica em ações de companhias envolvidas com stablecoins tokenização e processadoras de pagamento, corretoras, varejistas digitais e provedores de infraestrutura entram nessa carteira. A outra metade segue produtos regulamentados de bolsa, diretamente ligados a Bitcoin e Ethereum, mas com limites para evitar concentração excessiva.

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O cenário regulatório também está mais favorável. Desde a posse de Donald Trump, Washington tem mostrado abertura crescente às criptomoedas. A aprovação da Lei GENIUS, que criou uma estrutura nacional para stablecoins, atraiu bilhões em novos investimentos e acelerou o interesse de grandes players institucionais.

Do nicho ao centro de Wall Street

A iniciativa da Bitwise mostra como o setor evoluiu rápido. Antes vistos como experiências arriscadas, stablecoins já funcionam como base para pagamentos globais, enquanto a tokenização aproxima ativos tradicionais das finanças digitais. O próprio presidente da SEC, Paul Atkins, já declarou apoio público à inovação, reforçando que a agência busca equilíbrio entre proteção ao investidor e incentivo à tecnologia.

A Bitwise, fundada em 2017, já administra mais de 20 fundos ligados a criptoativos. Sua nova proposta se junta à corrida de concorrentes, como a Nicholas Wealth, que também explora ETFs mistos. Além disso, os analistas acreditam que a SEC vai avaliar várias propostas entre outubro e novembro, com chance real de estreia do fundo antes do fim do ano.

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Ao unir tokenização e stablecoins em um único produto, a Bitwise não apenas lança um novo veículo de investimento, mas também envia uma mensagem clara, o futuro dos mercados financeiros será híbrido, digital e integrado. Essa visão pode colocar a empresa à frente da próxima grande onda de ETFs globais.

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Entusiasta de criptomoedas e tecnologia, comecei minha jornada com consoles no Nintendo 64. Sempre explorando novos gadgets e tecnologias inovadoras. Nos momentos livres, meu maior hobby é jogar futebol.
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