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Mais de US$ 1,5 bilhão em dívidas levam SEC a investigar DCG, maior conglomerado cripto do mundo

Por Luciano Rodrigues
Foto: Reprodução / DCG

O bear market parece longe de seu fim na medida em que, a cada dia, mais empresas de criptomoeda enfretam problemas, anunciam demissões e revelam a fragilidade de seus modelos de negócios. Como reportou o Bitnotícias, a Huobi, uma das maiores exchanges do mundo, é a mais nova plataforma com problemas e risco de falência.

Na mesma linha da Huobi, um dos maiores grupos de investimento em empresas de criptomoedas, o DCG, também está enfrentando problemas. No caso do grupo americano, uma reportagem da Bloomberg revelou que o DCG está envolvido em uma investigação aberta na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, a SEC, por conta da insolvência de uma das empresas do grupo, a Genesis, que perdeu milhões com a falência da FTX.

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Além da SEC a investigação é conduzida pelo Distrito Leste de Nova York (EDNY) do Departamento de Justiça. As autoridades americanas abriram uma investigação sobre as empresas para examinar a transferência de fundos entre as duas empresas (DCG e Genesis)

De acordo com a Bloomberg, citando fontes familiarizadas com a investigação, os reguladores do DoJ já solicitaram documentos para revisão e enviaram convites para entrevistas às partes envolvidas. Segundo as fontes, nem a empresa nem seu presidente, Barry Silbert, foram acusados ​​de qualquer irregularidade, porém a investigação pode colocar o DCG em uma situação complicada já que o curso da investigação pode revelar detalhes até então desconhecidos sobre as empresas.

Problemas no DCG

O Digital Currency Group disse que ainda não está ciente de nenhuma investigação de nenhum dos reguladores. A preocupação da comunidade cripto e dos reguladores nos EUA é se o DCG ainda é líquido o suficiente para cumprir suas obrigações de dívida.

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O DCG revelou em uma carta aos acionistas em novembro do ano passado, que deve US$ 575 milhões em empréstimos da Genesis. Além disso, a empresa declarou que assumiu um déficit de US$ 1,1 bilhão para a Genesis, aproveitando as consequências das exposições da empresa ao fundo de hedge, Three Arrows Capital (3AC), que faliu no ano passado.

A exchange de criptomoedas americana Gemini acusou a Genesis de não conseguir pagar os US$ 900 milhões devidos a seus clientes do Gemini Earn, uma situação que provocou uma briga pública entre Barry Silbert (do DCG) e o CEO da Gemini, Cameron Winklevoss.

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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