- O endowment de Harvard registra US$ 116 milhões no iShares Bitcoin Trust (IBIT).
- O investimento é o quinto maior da carteira, atrás apenas de Microsoft e Amazon.
- O ETF oferece liquidez diária e supervisão da SEC, facilitando a adoção institucional.
O interesse institucional pelo Bitcoin segue em crescimento, por isso, a recente revelação do investimento feito por Harvard confirma essa tendência. Ao aplicar US$ 116 milhões em um ETF de Bitcoin gerido pela BlackRock, a universidade demonstra confiança no ativo digital como parte estratégica da carteira, além disso, esse movimento evidencia a adesão crescente dos grandes fundos ao mercado cripto e pode incentivar outras instituições a seguir o mesmo caminho.
Harvard entra forte no mercado de Bitcoin via ETF da BlackRock
O fundo patrimonial de Harvard, avaliado em US$ 53,2 bilhões, revelou um investimento de US$ 116 milhões no iShares Bitcoin Trust (IBIT), da BlackRock. A posição, informada em documento enviado à SEC em 30 de junho de 2025, coloca a universidade entre as maiores investidoras institucionais conhecidas em ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos.

O que o movimento de Harvard significa para o mercado
O IBIT, lançado em janeiro de 2024, oferece exposição ao Bitcoin sem que os investidores precisem lidar com a custódia direta — um ponto positivo para instituições que enfrentam regras rígidas de governança. Segundo especialistas, essa estrutura permite que fundos universitários, pensões e hedge funds tratem o Bitcoin como um ativo alternativo tradicional, semelhante a commodities ou private equity.
Além disso, a concorrência entre ETFs de Bitcoin à vista está intensa, com o segmento movimentando dezenas de bilhões de dólares em ativos. A combinação da liquidez diária com a supervisão da SEC reduz barreiras regulatórias e, portanto, aumenta o interesse dos investidores institucionais.
Impactos e perspectivas
A entrada de Harvard ocorre em um momento de mudanças importantes no mercado. Recentemente, a SEC aumentou o limite de contratos de opções para ETFs de 25 mil para 250 mil, o que deve impulsionar a demanda pelo IBIT.
Esse movimento reforça a tendência de adoção institucional e mostra que grandes fundos já enxergam o Bitcoin como parte estratégica de seus portfólios diversificados. Outras universidades, como Emory, já deram passos semelhantes, embora com investimentos menores.
Por fim, a decisão de Harvard pode servir como um catalisador para que outras instituições de ensino e fundos de grande porte adotem ativos digitais de forma regulamentada, acelerando assim a consolidação do Bitcoin no mercado financeiro tradicional.

