- Criptomoeda Sonic sobe 6% com apoio institucional e novo CEO.
- Fundo de US$ 25 milhões aquece ecossistema DeFi da Sonic.
- Resistência técnica em US$ 0,275 pode definir próximos movimentos.
O mercado de criptomoedas voltou a mostrar sinais de recuperação nesta semana. Isso ocorreu após um período de forte pressão sobre os principais ativos digitais. O Bitcoin se manteve na faixa de US$ 114 mil. Isso aconteceu mesmo em meio a preocupações macroeconômicas ligadas ao risco de shutdown do governo dos Estados Unidos e à valorização histórica do ouro. Já no segmento das altcoins, o destaque ficou com a Sonic (S), que registrou alta de 6% em 24 horas. Isso superou a performance do mercado cripto, que avançou apenas 0,66% no mesmo período.
Esse movimento elevou as discussões entre investidores sobre o potencial de curto prazo da moeda, especialmente diante da pergunta: será que o preço da Sonic pode chegar a US$ 1 ainda neste ciclo?
A resposta passa por três fatores principais. O lançamento de um fundo milionário para estimular o ecossistema é um deles. Outro fator é a recuperação técnica após quedas recentes. E finalmente, a chegada de uma nova liderança também contribui.
No dia 30 de setembro, a CMCC Global anunciou a criação do fundo Resonance. Este é voltado para o desenvolvimento do ecossistema DeFi da Sonic. O valor inicial de US$ 25 milhões será direcionado para projetos de monetização de taxas e aplicativos de consumo.
A notícia teve impacto imediato: o volume de negociações saltou 70% em 24 horas, atingindo US$ 126 milhões. Analistas apontam que o movimento sinaliza confiança institucional e pode atrair novos desenvolvedores e liquidez para a rede.
Criptomoeda Sonic pode subir para US$ 1?
Com o programa Fee Monetization (FeeM), os construtores de aplicativos passam a reter 90% das taxas de rede. Isso pode ampliar significativamente a atividade do ecossistema. O desafio, porém, será o tempo de execução e o ritmo de crescimento do valor total bloqueado (TVL) nos próximos meses.
Além do impacto do fundo, o preço da Sonic também se beneficiou de um rebote técnico. A moeda havia recuado para US$ 0,226 em 29 de setembro, entrando em condição de sobrevenda no índice RSI (36). Desde então, o indicador subiu para 53,65, mostrando retomada da força compradora.
O ativo ultrapassou a média móvel de 7 dias (US$ 0,244), embora ainda negocie abaixo da média de 30 dias (US$ 0,288). De acordo com analistas técnicos, a resistência imediata está em US$ 0,275, região que coincide com o nível de 50% da retração de Fibonacci.
Se houver fechamento diário acima dessa marca, o próximo alvo pode ser US$ 0,30, mas uma perda do suporte em US$ 0,24 abriria espaço para a volta às mínimas do ano.
Outro fator que mexeu com o mercado foi a nomeação de Mitchell Demeter como novo CEO da Sonic. Ele é conhecido por ter lançado a primeira exchange de criptomoedas do Canadá.
Assim, o mercado reagiu positivamente ao anúncio, com valorização imediata de 5% no dia 29 de setembro. Para investidores, a mudança de comando pode reduzir parte da desconfiança que pesava sobre a Sonic. Esse alívio é crucial, especialmente após a moeda acumular queda de 68% no último ano.