- Ataque DeFi de US$ 116 milhões derruba SUI em 9%
- Investidores fogem de risco após colapso do Balancer
- SUI enfrenta resistência e risco de novas quedas técnicas
O mercado de criptomoedas viveu mais um dia turbulento nesta terça-feira. O token SUI, da blockchain de camada 1 Sui Network, despencou 9,2%, caindo para US$ 2,02 depois de romper suportes críticos. O movimento veio logo após o ataque de US$ 116 milhões ao Balancer, um dos pilares do setor DeFi.
Esse episódio gerou um forte efeito dominó, abalando a confiança dos investidores e provocando liquidações em massa entre ativos de risco. O volume de negociações de SUI disparou 68% acima da média diária, com 42,6 milhões de tokens trocados, segundo dados on-chain.
Investidores fogem do risco após ataque DeFi
A notícia do ataque ao Balancer espalhou o pânico, levando quem investe a desfazer posições em ativos considerados vulneráveis, com grandes carteiras reduzindo a exposição a projetos de camada 1.
Com o aumento do medo, o nível de US$ 2,08, que antes funcionava como um forte suporte, transformou-se em resistência técnica. As tentativas de recuperação falharam repetidamente, reforçando o cenário de baixa e abrindo espaço para novas quedas.
Sinais técnicos apontam para novas quedas
De acordo com analistas gráficos, se o SUI romper abaixo de US$ 2,014, o preço pode buscar US$ 1,98 ou até US$ 1,95, níveis vistos pela última vez em julho. Para reverter a tendência, os compradores teriam que retomar o controle e reconquistar o patamar de US$ 2,07 com força.

O ataque de US$ 116 milhões ao Balancer reacendeu as discussões sobre a fragilidade estrutural de protocolos DeFi, que, apesar do crescimento recente, continuam vulneráveis a falhas de segurança e exploits sofisticados.
Enquanto isso, o sentimento do mercado segue negativo, com o índice de medo e ganância voltando a níveis de “medo extremo“, e investidores aguardando novas medidas de transparência das equipes de desenvolvimento.
Ainda mais, em meio à volatilidade, o episódio mostra que confiança é o ativo mais valioso e também o mais frágil.

