- SOL enfrenta forte pressão vendedora e pode cair mais
- Indicadores técnicos apontam risco crescente abaixo de US$ 120
- Fluxo institucional fraco limita qualquer reação de recuperação
A Solana passa por um momento cada vez mais sensível após outra semana de quedas intensas. O clima no mercado segue pesado, enquanto indicadores técnicos apontam para uma pressão vendedora consistente. Além disso, os fluxos institucionais começam a perder força, ampliando o sentimento de cautela.
Nesse contexto, cresce a preocupação entre analistas que observam o enfraquecimento do ativo. Muitos acreditam que a criptomoeda pode recuar ainda mais se o cenário permanecer negativo. Assim, não está descartada uma queda abaixo de US$ 120, caso a tendência atual se mantenha.
Mercado perde força e ETFs decepcionam
A semana termina com um clima de cautela. A SOL já perdeu 13% do seu valor, consolidando a terceira semana consecutiva de queda. Todo esse movimento ocorre mesmo após o lançamento dos ETFs de Solana à vista nos Estados Unidos, que chegaram ao mercado há pouco mais de duas semanas. Ainda assim, os fundos registram o menor fluxo líquido de entrada desde o início das negociações, reforçando uma demanda institucional mais fraca.
Os ETFs receberam apenas US$ 1,49 milhão na quinta-feira, e esse número foi impulsionado principalmente pelo ETF de staking da Bitwise. Como resultado, o setor passou a sinalizar dúvida entre grandes investidores, já que o interesse menor sugere uma busca reduzida por exposição ao ativo.
O Open Interest dos futuros de SOL caiu mais de 3% nas últimas 24 horas, chegando a US$ 7,35 bilhões. A leitura indica que os traders estão fechando posições compradas ou cortando alavancagem, e isso amplia ainda mais a pressão no curto prazo.
Indicadores técnicos reforçam risco de queda
O ambiente técnico também mostra deterioração. A taxa de financiamento dos futuros passou de estável para negativa, alcançando -0,0076%, o que sugere que há mais operadores apostando na queda do que na alta. Com isso, a recuperação se torna cada vez mais desafiadora.
O gráfico diário segue totalmente baixista. A Solana acumula quatro dias de queda e rompeu recentemente o nível psicológico de US$ 150, que servia como barreira de curto prazo. No momento da publicação, o preço está próximo de US$ 138 e se aproxima da mínima de US$ 126, registrada em 22 de junho. Caso esse suporte ceda, a moeda pode testar a região de US$ 100, considerada essencial para evitar um colapso ainda maior.
O RSI caiu para 36, caminhando rapidamente para a zona de sobre venda. O MACD permanece abaixo da linha de sinal, prolongando a tendência negativa. Esses fatores combinados reforçam o risco de novas quedas no curto prazo.
Mesmo assim, alguns analistas enxergam possíveis pontos de alívio. Se o preço SOL conseguir se manter acima de US$ 126, poderá buscar uma leve recuperação rumo a US$ 155, onde antes havia forte demanda. A região de US$ 175 aparece como resistência mais distante e difícil de superar, especialmente diante do enfraquecimento geral do mercado.

No cenário atual, porém, a pressão vendedora domina, e a Solana segue ameaçada por uma queda abaixo de US$ 120, caso os indicadores continuem a apontar fraqueza.


