Se assim for possível dizer, o povo americano que guarda FIAT do seu país está 22% mais pobre. De certa forma então, a economia lastreada em dólar, também.
Um relatório investigativo publicado recentemente mostra que o Banco Central dos EUA imprimiu somente em 2020 mais de 22% de todos os dólares americanos existentes.
Em um vídeo intitulado “Is the Hyperinflation coming?” publicado pelo perfil do Youtube Economics Explained, o grupo discute as políticas econômicas aplicadas pelos Governos do mundo para salvar a economia, e pontua o equívoco da impressão desenfreada de dinheiro estatal.
O vídeo, ao qual é uma aula sobre inflação, mostra como o Governo americano imprimiu mais de 3 trilhões de dólares e como isso impactará a economia.
O jornal da Wall Street on Parade publicou um extenso relatório sobre como o Banco Central americano bombeou mais de US$ 9 trilhões em resgates em fundos desde setembro.
Por outro lado, o FED de Nova York embarcou em uma enorme operação de empréstimo de emergência que atingiu os US$ 6 trilhões de dólares cumulativamente.
O dólar possui duas classificações, a M1 e a M2, sendo a M2 a mais precisa para se analisar a inflação americana.
A curva de subida do dólar M2 neste ano é completamente anormal, comparado a sua história. Ele saiu da casa dos US$15 trilhões para a casa do US$18 trilhões de dólares.
Não por menos, os investidores de metais como o ouro ou de criptomoedas como o Bitcoin acreditam que a injeção de dinheiro FIAT pelos Bancos Centrais mundo a fora fará com que estes ativos tenham grande valorização nos próximos anos.
Em uma postagem no Twitter de um gif do perfil DanHeld, a impressão desenfreada de dólar é comparada ao Bitcoin, e mostra bem o que isto representa.
Mas dados podem mostrar isto melhor. Segundo publicação do Pantera Capital, os Estados Unidos imprimiram mais dinheiro na pandemia que nos primeiros dois séculos após sua fundação.
Para piorar, apenas no mês de junho o déficit orçamentário dos EUA foi de US$ 864 bilhões de dólares, o que equivale a toda dívida incorrida em dois séculos da história econômica americana (de 1776 a 1979).
Conforme economistas do mundo todo vêm observando, a impressão maciça de dinheiro FIAT providenciada pelos Bancos Centrais dos países trará uma forte recessão econômica em breve, e o momento será acompanhado de uma superinflação.
Será este o momento das criptomoedas?
