A rede Ethereum continua enfrentando um problema de tirar o sono de seus investidores: O valor de suas transações quando a rede está sobrecarregada.
Com o amplo desenvolvimento das finanças descentralizadas e a pouca concorrência que a rede possui tem sido constantes estes congestionamentos.
Inclusive este é um dos motivos que têm feito que outros protocolos tenham se desenvolvido mais nos últimos tempos, como são os casos do Polkadot e da ADA Cardano.
O caso do Ethereum se tornou mais alarmante no ano de 2020 com o hype DeFi, e desde julho a rede têm apresentado taxas de trasações que não apenas incomodaram investidores, mas também exchanges e serviços P2P.
O Portal Bitnotícias reportou recentemente o caso da exchange brasileira FoxBit com as suas altas taxas de saques cobradas, e a explicação para tal motivo foi exatamente as taxas da rede Ethereum.
No mês de setembro de 2020 as taxas da rede giravam em torno dos US$14 dólares por transação, sendo que este recorde foi quebrado e a rede experimentou taxas de pouco mais de US$ 16 dólares agora no mês de janeiro de 2021.
A rede Ethereum enfrenta atualmente o processamento de mais de 30 transações por segundo, o que tem levado ao congestionamento que leva às altas taxas.
Diante deste dilema, apenas surgirem outros protocolos não têm sido o suficiente para desobstruir este fluxo de transações, e alguns participantes como o Balancer estão empreendendo para trazer soluções à rede Ethereum.
Ao invés de migrar para protocolos de segunda camada, o Balancer está optando por reembolsar os custos aos seus utilizadores.
Após uma votação de governança a comunidade Balancer decidiu alocar 30.000 BAL, moeda de garantia da rede, em um projeto de reembolso de taxas de transação.
O que a Balancer quer é estimular os usuários a continuarem utilizando a rede apesar das altas taxas, e para isso se propõem a reembolsar boa parte dos custos da transação.
Quando for lançado o programa este englobará as transações com os tokens WETH, WBTC, USDC, DAI e BAL.