De acordo com a empresa de dados Glassnode, os Bitcoins (BTC) estão distribuídos de maneira relativamente uniforme em endereços com tamanhos de saldo variáveis.
Isto indica que o volume de Bitcoins não está mais concentrado nas mãos de baleias do que nas mãos dos investidores de varejo.
A Glassnode publicou estes dados devido às informações apresentadas pela Bloomberg que dizia que a maior parte dos Bitcoins em circulação estão concentrados em endereços com muitas criptomoedas.
A publicação dizia que apenas 2% das carteiras controlavam 95% do BTCs minerados.
Embora esses números estejam tecnicamente corretos eles são enganosos porque deixam de fora uma série de fatores importantes.
De acordo com levantamentos feitos pela Glassnode, apesar do aumento do número de baleias detentoras de Bitcoin em 2020, a quantidade de BTC nas carteiras dos investidores de varejo aumentou 130% em três anos.
Um exemplo é o fato de que o endereço de uma exchange que armazena o dinheiro de milhões de usuários deve ser diferenciado de um endereço individual.
Um usuário pode controlar vários endereços e um endereço pode conter o dinheiro de vários usuários, disse a Glassnode.
Os pesquisadores da Glassnode analisaram as carteiras Bitcoin de acordo com os balanços e as dividiram em oito grupos separados, cada um com o nome de criaturas marinhas.
Assim foram classificados: camarão (<1 BTC); caranguejos (1-10 BTC); polvos (10-50 BTC); peixes (50-100 BTC); golfinhos (100-500 BTC); tubarões (500-1000 BTC); baleias (1000-5000 BTC); e jubartes (> 5000 BTC).
As exchanges e as empresas de mineração não foram incluídos nas estatísticas e foram considerados separadamente.