Aparentemente o hacker que realizou o maior furto de tokens em um ataque DeFi é do bem.
Na noite de 10 de agosto o ataque à Poly Network levou mais de US$ 600 milhões de dólares do protocolo.
Aos poucos agora o hacker está devolvendo os fundos roubados e deixando mensagens em transações.
De acordo com hacker, o seu intuito não é o de lesar protocolos e agaranhar, dinheiro, mas sim por interesses.
O hacker disse em uma mensagem que ao noytar a vulnerabilidade do protocolo não quis informar os próprios desenvolvedores com receio que algum outro ataque fosse feito.
Assim, decidiu retirar os fundos e guardá-los em suas carteiras confiáveis como proteção para os usuários do protocolo.
O hacker disse em resposta a alguns desenvolvedores que lhe deixaram perguntas que quando percebeu a vulnerabilidade ficou confuso.
E então pensou que era uma quantidade muito grande de dinheiro, e teve receio de qualquer desenvolvedor trair o projeto devido ao grande volume de dinheiro.
O hacker também disse que estava interessado em trabalhar com a Poly Network devido à complexidade do projeto.
O hacker tentou acessar as carteiras Ethereum, Binance Smart Chain e Polygon, e teve sucesso.
Apenas a carteira da Heco o hacker não conseguiu acessar.
A princípio o hacker tentou implantar um sistema de teste para vulnerabilidade, mas como os contratos inteligentes da Poly Network são muito complexos e operam em várias redes, ele não conseguiu iniciar o ambiente de teste.
“Eu não toquei nas shitcoins porque sabia que isso poderia afetar demais o seu valor, assim apenas retirei grandes tokens e não vendi”, disse o hacker.
Mas alguns tokens de stablecoin foram vendidos, de fato, pois segundo o hacker este foi ofendido por alguns desenvolvedores da Poly Network.
Segundo o Hacker ele apenas queria mostrar a vulnerabilidade do protocolo e não roubar o dinheiro.
Quanto às declarações da empresa SlowMist, o hacker disse que utilizou o máximo de ferramentas para o anonimato. E os dados que os especialistas do SlowMist receberam, incluindo o endereço IP e a “impressão digital” do dispositivo, não levarão a ninguém.
Já foram devolvidos até o momento mais da metade do produto do furto, algo em torno de US$ 350 milhões de dólares.
Estes fundos são pertencentes à Poly e à Binance Smart Chain.
Falta apenas devolver os tokens da rede Ethereum.