Algumas personalidades do mercado de criptoativos falaram durante esta semana sobrte o mercado e fizeram algumas pontuações principalmente sobre o Bitcoin. Mas também tem fala sobre bancos, memecoin, e ADA supervalorizada. Vejamos:
Ben Armstrong e as memecoins
Conhecido como BitBoy, Ben Armstrong vem falando mal do ‘novo antigo hype’ do mercado, as memecoins.
Com a recente supervalorização do token PEPE, o entusiasta do Bitcoin disse em sua conta do Twitter que ‘memecoins são um trabalho em tempo integral’, dando a entender que investir em memecoins não é uma boa coisa.
Antes disso, Armstrong já havia dito que praticamente todas as memecoins iriam a zero, salvo a criptomoeda queridinha de Elon Musk, a DOGE.
O influenciador comparou o comércio de memecoins a jogar batatas quentes e aconselhou seus seguidores a lucrar com memecoins, mas não guardá-las.
‘Não se esqueçam, todos os memecoins acabarão zerando, com a possível exceção do DOGE. Retire seu lucro’, disse.
Dan Gambardello vê a ADA nas alturas
O trader e analista cripto fundador da Crypto Capture Venture, Dan Gambardello, sugeriu que o valor de mercado da criptomoeda ADA poderia chegar a US$ 500 bilhões.
Para tanto, a rede Cardano teria que escalar em funcionalidade e popularidade com o protocolo Ouroboros Hydra.
Gambardello acredita que a moeda ADA é perfeitamente capaz de atingir a marca durante a próxima grande corrida de touros. E também disse que o protocolo Cardano está em uma posição melhor do que a Ethereum.
Isto porque o analista vê a blockchain da Cardano com a atualização Ouroboros Hydra muito mais eficaz e veloz.
Para a criptomoeda atingir o valor de mercado de US$ 500 bilhões, a ADA que atualmente custa US$ 0,38 e que registrou seu topo histórico em US$ 3,09 precisaria atingir os US$ 4,6 dólares, aproximadamente.
Vale lembrar que já teve gente dizendo que a ADA poderia chegar a mais de US$ 50 dólares até 2030. Os analistas da empresa Finder pontuaram isto no ano passado, e apenas para se ter uma ideia, neste preço apenas a capitalização de mercado da ADA seria de US$ 2,25 trilhões.
Michael van de Poppe, Bitcoin, e os bancos
O conhecidos analista e trader cripto, fundador da plataforma de consultoria cripto EightGlobal, Michael van de Poppe, analisou a relação entre o setor bancário e o mercado cripto, supondo possíveis cenários de desenvolvimento para a maior criptomoeda do planeta.
Durante a semana que se passou as ações dos bancos americanos reagiram mal ao discurso do presidente do Federal Reserve (FED) dos EUA, Jerome Powell.
van de Poppe acredita que os movimentos nas Bolsas de Valores podem provocar outra crise bancária e, como resultado, um aumento no preço do Bitcoin.
Após o anúncio que no todo não foi bom para a economia global, o Bitcoin reagiu bem e não teve perdas, diferentes de outros importantes índices globais.
Para o analista, apesar de Powell ter dito que o sistema bancário está seguro, poucas pessoas acreditaram nele. Tanto foi que as ações de muitas instituições financeiras despencaram após o anúncio da taxa de juros do FED, enquanto o preço do Bitcoin e do ouro subiram.
Para van de Poppe, os bancos estão em recessão, e o dólar e a economia norte-americana estão com problemas. Até por isso, os EUA devem encontrar uma solução rápida para estes problemas antes que as coisas piorem muito.
Greg Foss fala sobre a economia dos EUA, imóveis, ouro, e Bitcoin
O executivo-chefe da Validus Power Corp, Greg Foss, disse esta semana acreditar que os investimentos em imóveis, Bitcoin e ouro podem proteger os investidores contra perdas associadas à crise bancária.
Foss disse em entrevista à Kitco News que o sistema bancário dos EUA não está são e salvo. Foss expressou sua falta de confiança no FED, dizendo que nas condições da crise bancária, há uma grande probabilidade de que a cadeia de inadimplência bancária continue.
De acordo com o executivo, pelo menos US$ 10 trilhões em capital bancário no mundo pode ser literalmente destruído se o sistema bancário norte-americano falhar, pois mesmo que grandes instituições financeiras consigam ajuda, os acionistas sofrerão grandes perdas.
- Leia também: Regulação: Estado de NY propõe lei para aumentar seu poder de controle sobre o mercado cripto
O chefe da Validus Power chamou o Bitcoin de ativo ‘tangível, incluindo à lista o ouro e os imóveis, e colocando os três na lista em foco dos investidores.
Apesar disto, Foss ainda coloca o ouro como sendo o ‘hedge’ contra os problemas econômicos globais e não aconselhou os investidores a trocarem ouro por Bitcoin.
Por fim, disse que ‘se uma pessoa não tem Bitcoins, ela corre grandes riscos de perder o que acumulou’, se referindo a uma carteira que não possua a criptomoeda.
Foss disse isso, pois pontuou que o ‘Bitcoin é um mercado livre e aberto, enquanto o mercado de moeda fiduciária é manipulado por marionetistas como Jerome Powell’.
Jason Pizzino: Notícias ruins não pararão o Bitcoin
O analista, trader, e influenciador digital, Jason Pizzino, disse qee as notícias desfavoráveis não serão capazes de parar o forte impulso do Bitcoin.
O influenciuador disse aos seus mais de 280 mil seguidores em um vídeo no YouTube que Bitcoin e o mercado de ações não serão afetados por más notícias econômicas.
De acordo com o analista, o Bitcoin TC continua ‘à tona’, apesar da grande possibilidade de recessão e problemas bancários.
- Leia também: Cryptoys vai lançar NFTs do Star Wars
‘O Bitcoin está sendo negociado acima de US$ 25.000 há quase dois meses. Com todas as más notícias que vimos no mercado, nada impedirá o Bitcoin de atingir US$ 30.000, US$ 40.000, talvez até US$ 50.000 este ano’, disse.
No mais, Pizzino afirmou que aqueles que desejam comprar criptomoedas a um preço melhor provavelmente ficarão sem nada.
Mesmo com as péssimas notícias do final do ano passado e início deste ano, o Bitcoin conseguiu se segurar num preço interessante acima dos US$ 15.000 e isso mostra como a criptomoeda virá forte para o próximo ciclo de alta.
Arthur Hayes: Bitcoin a US$ 1 milhão com quebra dos bancos
O ex-CEO da exchange de derivativos de criptomoedas BitMEX, Arthur Hayes, disse que o preço do bitcoin poderia subir para US$ 1 milhão devido à falência de instituições financeiras.
Em uma série de postagens em sua conta do Twitter, Hayes compartilhou seus pensamentos sobre a situação atual dos bancos e como isso pode afetar o mercado de criptomoedas.
Ele está confiante de que o colapso do First Republic Bank não será o último no setor financeiro. Hayes espera que outros bancos locais enfrentem problemas de liquidez enquanto o FED dos EUA se prepara para aumentar novamente as taxas de juros.
De acordo com Hayes, o FED ou ‘não entende o que está fazendo, ou entende e reza para que o mercado seja estúpido’.
Hayes observou que a crise no setor bancário pode desencadear choques macroeconômicos que serviriam de incentivo para o Bitcoin disparar para US$ 1 milhão.
A resposta do Fed à crise bancária aumentará o interesse na principal criptomoeda e em todo o espaço das criptomoedas.
E disse que comparando com outras reservas de valor, o Bitcoin pode ser a opção mais atraente para os investidores que procuram proteger suas participações.