No dia 28 de maio, os funcionários da Diar publicaram um relatório sobre a GlobalCoin, criptomoeda pela rede social Facebook. Analistas duvidam do sucesso deste ativo digital.
Segundo o estudo, 22% dos usuários do Facebook têm mais de 55 anos, 20% estão na faixa etária de 13 a 24 anos. A maioria das pessoas nascidas no período de explosão demográfica (de 1946 a 1964) nem sequer sabem sobre criptomoedas, e jovens com menos de 24 anos geralmente não têm dinheiro suficiente para comprar ativos digitais. Assim, os funcionários da Diar chegaram à conclusão de que 42% da audiência da rede social provavelmente não usaria a GlobalCoin.
O Pew Research Center informou que o Facebook caiu em popularidade entre pessoas com menos de 20 anos. Pessoas desta faixa etária dão preferência ao aplicativo SnapChat e ao YouTube. Ao mesmo tempo, observa-se um aumento no número de usuários da rede social entre pessoas de baixa renda, o que não significa muito em termos de sucesso para a GlobalCoin.
Sucesso nos Estados Unidos
A Índia é um dos principais mercados para o Facebook. A rede social é usada regularmente por 260 milhões de pessoas no país. No entanto, o futuro das moedas virtuais no território deste paiís está em risco, porque o governo está discutindo a ideia de uma proibição total dos ativos digitais. Se as criptomoedas forem banidas, o Facebook perderá parte dos potenciais investidores.
O mais provável é que Mark Zuckerberg se concentre nos Estados Unidos. De acordo com uma pesquisa conduzida pela LendEDU, os americanos consideram a GlobalCoin um tipo de investimento mais atraente do que o Bitcoin (BTC) e todas as outras moedas virtuais. Muitos entrevistados estão confiantes de que o lançamento de um ativo digital do Facebook levará a mudanças no mercado global de criptomoedas.
