Após um banimento na Índia, a Binance, a maior exchange de criptomoedas do mundo em volume negociado, e sua rival KuCoin conseguiram regularizar sua situação no país do Sul da Ásia.
As organizações tornaram-se as primeiras entidades relacionadas a criptoativos no exterior a receberem a aprovação da unidade antilavagem de dinheiro da Índia, meses após serem banidas por “operar ilegalmente”.
Ambas as entidades se registraram junto à Unidade de Inteligência Financeira (FIU-IND) do país, conforme informou o oficial mais graduado da unidade, que está sob o Ministério das Finanças da nação, ao CoinDesk.
As exchanges em questão estavam entre mais de 9 entidades no exterior banidas – outras incluíam Huobi, Kraken, Gate.io, Bittrex, Bitstamp, MEXC Global e Bitfinex – no final do ano passado.
- Leia também: O preço do Bitcoin caiu mais de 20% em relação ao seu pico, mas a tendência macro de alta do BTC permanece intacta
Binance e Kraken recebem luz verde na Índia
A exchange KuCoin teve que pagar uma multa de US$ 41.000 e, agora, pôde retomar as suas operações. Enquanto isso, a Binance ainda não retomou as operações porque espera pagar uma multa após uma audiência com a FIU.
“A Binance está registrada, mas os procedimentos de conformidade não foram concluídos porque o valor da multa precisa ser decidido por mim e essa audiência ainda está em andamento”, disse Vivek Aggarwal, que chefia a FIU-IND.
Entre as outras plataformas sancionadas, Kraken, Gemini e Gate.io iniciaram negociações com o regulador indiano. Por outro lado, tanto a OKX quanto a Bitstamp apresentaram planos para sair do país.
Os serviços de qualquer entidade offshore que não tenha obtido registro junto à FIU e que tenha recebido uma notificação de causa em dezembro, mesmo que tenham iniciado conversas com a FIU, permanecem bloqueados na Índia.