O diretor jurídico da Coinbase, Paul Grewal, respondeu às recentes preocupações sobre os termos de serviço do cbBTC, o novo produto de Bitcoin tokenizado da exchange.
A declaração veio após críticas de que a Coinbase não reembolsaria totalmente os clientes em caso de perda dos Bitcoins subjacentes devido a atividades maliciosas, esclarecendo que a empresa cobrirá integralmente os Bitcoins perdidos, mas não eventuais perdas financeiras associadas.
Esclarecimento sobre reembolso e limitações de responsabilidade
Paul Grewal confirmou que o cbBTC, lastreado em uma proporção de 1:1 com Bitcoin, tem um acordo de reembolso claro: a Coinbase compensará os clientes pela perda de Bitcoin subjacente, mas não cobrirá taxas adicionais ou perdas decorrentes de liquidações de empréstimos.
O esclarecimento veio após críticas de que os clientes poderiam receber apenas uma parcela proporcional do Bitcoin restante após eventos imprevistos, o que gerou preocupações na comunidade cripto.
Grewal destacou que a política visa proteger a Coinbase de responsabilidades externas, especialmente em operações complexas como negociações alavancadas e uso do cbBTC como garantia em plataformas de empréstimo.
A exchange busca garantir que o usuário recupere o valor dos Bitcoins perdidos, mas sem assumir os riscos financeiros de posições mais complexas.
Lançamento do cbBTC em meio a controvérsias
O cbBTC foi lançado em setembro de 2024, em meio a uma controvérsia envolvendo o Wrapped Bitcoin (WBTC) da BitGo e o envolvimento de Justin Sun, fundador da Tron.
A Coinbase aproveitou o momento para introduzir seu próprio produto de Bitcoin tokenizado, disponível em vários mercados globais, incluindo Reino Unido, Austrália, Cingapura e quase todos os estados dos EUA.
Desde o lançamento, o cbBTC rapidamente se tornou o terceiro maior token de Bitcoin embrulhado, refletindo a crescente popularidade do produto, mesmo diante das preocupações levantadas sobre sua política de reembolso e segurança dos ativos subjacentes.