World Liberty Financial (WLFI), uma plataforma DeFi promovida por Donald Trump e sua família, cortou sua meta de arrecadação em 90%, de US$ 300 milhões para US$ 30 milhões, após uma fraca demanda inicial.
A venda dos tokens WLFI, com preço unitário de US$ 0,015 e uma avaliação de US$ 1,5 bilhão, obteve apenas US$ 14,5 milhões, alcançando menos de 5% do total planejado.
Em um comunicado à SEC, a empresa detalhou que, embora tenha registrado 16.418 investidores, problemas técnicos no lançamento inicial contribuíram para o desempenho insatisfatório.
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Parceria com a Aave e planos de expansão de serviços DeFi
A World Liberty Financial submeteu uma proposta de governança à Aave, a maior plataforma de empréstimos DeFi, para lançar uma versão do Aave v3, que suportará depósitos em Ether, Wrapped Bitcoin e as stablecoins USDC e USDT.
A proposta prevê que 20% das taxas da plataforma e 7% da oferta de tokens WLFI sejam destinados ao AaveDAO, como parte de uma tentativa de gerar confiança na comunidade DeFi.
Caso a proposta seja aprovada, a World Liberty Financial espera estabelecer novas parcerias para expandir seus serviços financeiros descentralizados.
Participação de Trump e distribuição de receitas da plataforma
Documentos revelam que Trump e sua família têm papéis promocionais no projeto, sendo designados como ‘Embaixadores Web3’. Uma empresa de Trump, a DT Marks DEFI LLC, pode reivindicar 75% das receitas líquidas geradas pela WLFI e 22,5 bilhões de tokens WLFI.
O próprio Trump é designado como ‘chefe defensor de criptomoedas’ do projeto, um título que se alinha mais com deveres promocionais do que gerenciais.
Os 25% restantes são destinados ao Axiom Management Group, cofundado por Chase Herro e Zach Folkman, responsáveis por um protocolo DeFi anterior que foi descontinuado. A participação de Trump visa impulsionar a visibilidade do projeto, embora ele não desempenhe funções operacionais diretas.