O Bitcoin pode alcançar a marca de US$ 200.000 até o final de 2025, segundo Geoff Kendrick, chefe global de pesquisa de ativos digitais do Standard Chartered. O analista acredita que a criptomoeda continuará sua trajetória de valorização impulsionada por investidores institucionais e mudanças no cenário regulatório.
Uma nota divulgada na quinta-feira aponta que a recente alta do Bitcoin, que ultrapassou US$ 100.000, reflete o crescente interesse de grandes instituições financeiras.
Impulso de investidores institucionais
Os ETFs de Bitcoin à vista se tornaram um atrativo para investidores institucionais, consolidando-se como uma opção confiável no mercado de criptoativos. A MicroStrategy, empresa conhecida por sua agressiva estratégia de aquisição de Bitcoin, tem desempenhado um papel crucial nesse cenário. Com planos ambiciosos de investir US$ 42 bilhões nos próximos três anos, a empresa já acumula mais de 150.000 Bitcoins desde novembro.
Kendrick ressalta que a entrada massiva de fundos institucionais, como fundos de pensão e soberanos, pode acelerar ainda mais a valorização do ativo. “Com o ritmo atual de 2024 ou acima dele, nossa meta de US$ 200.000 é atingível”. Regulamentação e Otimismo no Mercado
O analista também destaca a influência de mudanças regulatórias esperadas no governo do presidente eleito Donald Trump. Regulamentações mais claras podem estimular ainda mais o interesse institucional, criando um ambiente mais favorável para a adoção do Bitcoin como ativo financeiro.
Embora a volatilidade permaneça como uma característica do mercado de criptomoedas, o Bitcoin segue acima de US$ 100.000, reforçando a confiança de investidores sobre seu potencial de retorno. Relatórios indicam que os ativos em Bitcoin da MicroStrategy já superam os US$ 40 bilhões, evidenciando a força desse movimento.
Aposta no futuro
O crescimento do Bitcoin reflete não apenas sua crescente aceitação no mercado, mas também sua capacidade de atrair investimentos de longo prazo. Se a previsão de Kendrick se concretizar, o Bitcoin poderá redefinir o mercado financeiro global até 2025. A consolidação como um ativo viável é cada vez mais evidente, alimentada por estratégias ousadas e o apoio de grandes investidores.