- K Wave investe pesado em Bitcoin e surpreende o mercado
- Ações disparam após anúncio de tesouraria cripto
- Coreia do Sul entra na corrida global por BTC
A empresa sul-coreana K Wave Media decidiu ousar. Nesta terça-feira (4), ela revelou um plano para injetar até US$ 500 milhões em uma estratégia de tesouraria focada em Bitcoin.
Com isso, a companhia entra de vez no clube das empresas listadas que apostam suas reservas em ativos digitais, um movimento que já impulsiona suas ações.
Aposta agressiva em cripto impulsiona ações
A K Wave firmou acordo com a Bitcoin Strategic Reserve KWM para levantar os recursos por meio da venda de ações ordinárias. O objetivo declarado é construir um tesouro em Bitcoin, mas a empresa sinalizou também a possibilidade de adquirir outras criptomoedas.
O CEO interino, Ted Kim, afirmou que o movimento reforça o compromisso com inovação e descentralização. “Ao incorporar o BTC em nossa estratégia principal, estamos reforçando nosso compromisso com a descentralização, agilidade e criação de valor voltada para o futuro”, disse.
Inspirada pela Metaplanet empresa japonesa que segue os passos da Strategy, a K Wave pretende se tornar o equivalente sul-coreano no setor. Só no dia do anúncio, suas ações saltaram 162% na Nasdaq, sendo cotadas a US$ 5,04.
Bitcoin, K-POP e expansão global
A empresa revelou que pretende usar parte do capital para fusões e aquisições, além de ampliar os negócios ligados ao universo do K-POP. Além disso, outra frente será a operação de nós da Bitcoin Lightning Network, com foco na infraestrutura de transações on-chain.
Além disso, a K Wave quer criar ferramentas para recompensas baseadas em blockchain, apostando na descentralização como diferencial competitivo.
A decisão segue uma tendência iniciada pela Strategy em 2020, e desde então ganhou força entre empresas na Ásia, incluindo a Metaplanet, de acordo com dados do Bitcoin Treasuries. A conquista de espaço em diversas regiões, incluindo o Japão e agora a Coreia do Sul.
Ainda mais, com o movimento, a K Wave Media passa a disputar protagonismo com gigantes asiáticas e sinaliza ao mercado que o Bitcoin, mais do que especulação, entrou de vez no radar corporativo estratégico.