Boa tarde irmãos!
No versículo de ontem a tradução de “Politics vs Technology”. Hoje vamos para o segundo Entrepost. Ele segue a mesma linha do primeiro, primeiro uma revisão dos últimos 5 capítulos, e em seguida algumas sugestões.
Revisão
No sexto capítulo vimos a obra “A CypherPunk’s Manifesto”, de Eric Hughes, publicada em 1993. Nela o autor primeiramente define privacidade, e nos chama atenção para sua importância. Em seguida nos lembra que para que haja privacidade, deve haver sistemas de transação anônimas, bem como criptografia. Não podemos esperar a boa vontade dos governantes para que isso aconteça. E então, esse é o trabalho dos cypherpunks: construir esses sistemas escrevendo código.
No sétimo, a obra “Why I Wrote PGP“, de Phil Zimmermann, em 1991. O autor aborda importantes questões sobre privacidade, e o que poderia mudar com a chegada da era da informação, para explicar por quais razões fez o software de criptografia chamado “Pretty Good Privacy”. Além de contar como foi a “guerra” que teve de travar com o governo americano na questão da exportação de criptografia e na questão do Clipper.
Em “Libertaria in Cyberspace”, de Tim May, em 1992. O autor sugere que o ciberespaço (uma rede mediada por computadores) é um local muito mais apropriado para abrigar um sistema libertário que ele chamava de Cripto Anarquia. Inicialmente ele descreve os problemas que enfrentariam ao fazer a “Libertária” no mundo real, e como esses dificuldades poderiam ser contornadas com o mundo virtual.
“Digital Cash & Privacy”, de Hal Finney, em 1993, é uma obra onde o autor demonstra a sua preocupação com a diminuição da privacidade na migração para os pagamentos eletrônicos, que o autor já visualizava. Ele nos atenta para algumas questões concernentes ao uso de cartões de crédito (fraude, dificuldade para o comerciante, possibilidade de rastreio de todas as transações, etc), e especula como estas questões seriam resolvidas através da criação de um dinheiro digital.
E finalmente, “Politics vs Technology”, também de Hal Finney, 1994, na qual o autor mostra sua discordância em relação à posição quase unânime dos cypherpunks, que acreditam que a abordagem deve ser principalmente tecnológica, e a parte política é simplesmente uma tática para frear os governos enquanto a tecnologia avança em direção à libertação. Para o autor, a disputa é, sobretudo, política. Não há como programar código de dentro de uma cadeia. Temos então de educar e persuadir as outras pessoas para que possam se interessar pela defesa de nossa liberdade e privacidade.
Sugestões
Quero sugerir hoje três documentários:
Amanhã volto com o Capítulo 11. Até breve!