O mês de fevereiro iniciou de forma turbulenta para o Bitcoin, apesar de seu histórico positivo nesse período. No último domingo e segunda-feira, a criptomoeda despencou em US$ 15.000 em poucos dias, impactada pelas tarifas impostas pelos EUA.
Mesmo sem recuperar totalmente as perdas desde o fim de janeiro, o mercado continua com um forte sentimento de alta. Três fatores reforçam essa perspectiva otimista.
A recente queda levou o Bitcoin de US$ 106.000 para US$ 91.000 rapidamente, mudando o sentimento do mercado. Segundo o analista de criptomoedas Ali Martinez, o “Fear and Greed Index” passou de ganância para medo, marcando a primeira vez desde as eleições nos EUA em novembro.
Historicamente, momentos de medo excessivo oferecem oportunidades de compra para investidores atentos. Seguindo o conselho de Warren Buffett, a estratégia ideal é comprar quando os outros estão receosos e vender quando estão eufóricos.
Bitcoin pode subir
Martinez também apontou US$ 92.800 como nível crítico de suporte. Se o Bitcoin se mantiver acima desse valor, o ciclo de alta permanece intacto. Assim, o ativo já rompeu essa marca algumas vezes nos últimos meses, mas sempre recuperou rápido.
Além disso, grandes investidores das corretoras HTX e BitMEX começaram um movimento forte de acumulação, indicando confiança na recuperação.
Assim, apesar da queda inicial de 5% neste mês, fevereiro tende a ser altista para o Bitcoin. Em anos anteriores, após um halving, a criptomoeda registrou ganhos expressivos:
- 2021: +37%
- 2017: +23%
- 2013: +62%
Embora o passado não garanta o futuro, padrões históricos sugerem um potencial de recuperação e novos recordes de preço. O mercado segue atento a cada movimentação.