O mercado de criptomoedas está em plena recuperação e essa alta deve abranger também o setor de finanças descentralizadas (DeFi). Foi o que afirmou a corretora Bernstein em um relatório de pesquisa divulgado nesta segunda-feira (4).
De acordo com a análise, haverá uma recuperação expressiva do segmento em meio à alta das criptomoedas em geral:
“Antecipamos uma recuperação expressiva da DeFi e o retorno da narrativa dos investidores sobre o futuro das finanças em blockchain”, escreveram os analistas Gautam Chhugani e Mahika Sapra.
DeFi será impulsionado pela alta das criptomoedas
Além disso, o Bernstein observou no relatório que seis dos dez principais protocolos geradores de receita são aplicativos DeFi. Estes incluem Uniswap, Aave, Maker, GMX, Synthetix e Sushi.
“A falha da DeFi no ciclo anterior foi o jogo de rendimentos insustentáveis que desmoronaram”, escreveram os autores, acrescentando que o ápice da DeFi insustentável foi a stablecoin Luna, que subsequentemente entrou em colapso.
Uma stablecoin é um tipo de criptomoeda geralmente vinculada ao dólar americano. DeFi é um termo abrangente para uma variedade de aplicações financeiras em criptomoedas ou blockchain voltadas para a desintermediação financeira.
De acordo com o relatório, o que difere neste ciclo é que o rendimento é real, e com clareza regulatória. Portanto, não seria surpreendente ver os gestores de ativos globais considerando um possível fundo de índice (ETF) de DeFi e fundos DeFi ativos, acrescentou o relatório.
Sobre a Uniswap, a maior exchange descentralizada (DEX) do setor financeiro descentralizado, a empresa destacou:
“Com a taxa de execução de hoje, a Uniswap em uma base anualizada poderia ter receitas ultrapassando US$ 1 bilhão”, acrescentou o relatório, observando que o token UNI já tem um valor de mercado flutuante de US$ 9,3 bilhões.