O preço do Bitcoin alcançou um novo patamar de US$ 77.000, impulsionado por uma combinação de fatores que incluem o corte de juros pelo Federal Reserve e um volume recorde de entradas em ETFs de Bitcoin em formato spot.
Este movimento marca cinco dias consecutivos de alta no mercado de criptomoedas, com investidores demonstrando crescente confiança na valorização do ativo.
O ETF de Bitcoin da BlackRock liderou a entrada de capital, refletindo um aumento na demanda institucional, em meio a um cenário macroeconômico de incertezas e expectativas de benefícios regulatórios futuros.
Corte de juros impulsiona mercado e eleva apetite por criptoativos
A recente decisão do Federal Reserve de reduzir a taxa de juros em 0,25 pontos percentuais para o intervalo de 4,5% a 4,75% foi vista como uma medida para sustentar o crescimento econômico sem descuidar da inflação.
A medida é a segunda redução consecutiva das taxas pelo banco central dos EUA, uma tentativa de ajustar a política monetária a um nível mais neutro e, ao mesmo tempo, estabilizar o crescimento econômico.
Este cenário favoreceu ativos de risco, com o Bitcoin e outros criptoativos como Ethereum e Solana se beneficiando diretamente. A perspectiva de uma política econômica mais neutra fortaleceu o mercado cripto, ao mesmo tempo que reforçou a posição do Bitcoin como um possível hedge contra a inflação e a instabilidade financeira.
Recorde de entradas em ETFs reforça confiança institucional no Bitcoin
Na mesma semana, os ETFs de Bitcoin em formato spot registraram um total recorde de US$ 1,37 bilhão em entradas. O iShares Bitcoin Trust, da BlackRock, recebeu US$ 1,11 bilhão, seguido pelo fundo da Fidelity, com US$ 191 milhões.
Esse movimento representa um aumento notável de interesse dos investidores institucionais, que têm recorrido ao Bitcoin como reserva de valor diante de incertezas econômicas.
Analistas do mercado destacam que a eleição de Donald Trump e o cenário de um Congresso republicano podem trazer regulações mais favoráveis ao mercado de criptomoedas nos Estados Unidos, aumentando ainda mais o apelo do ativo.