- Bitcoin atinge US$ 109 mil após acordo EUA-China
- Analistas projetam Bitcoin acima de US$ 130 mil
- Trégua comercial impulsiona confiança no mercado cripto
O Bitcoin alcançou uma nova máxima histórica de US$ 109.400 nesta terça-feira, 21 de maio. O salto ocorre apenas nove dias após os Estados Unidos e a China firmarem um acordo comercial temporário, que reduziu as tarifas e aliviou a tensão econômica.
Esse avanço representa uma valorização de mais de 26% no último mês, segundo dados da TradingView. O clima positivo impulsionou o apetite dos investidores por ativos de risco.

Acordo entre EUA e China impulsiona confiança
O governo americano anunciou, em 12 de maio, uma suspensão tarifária de 90 dias, reduzindo as tarifas de importação para 10%. Porém, essa medida eliminou o risco de uma “reescalada repentina” nas tensões, afirmou Aurelie Barthere, analista da Nansen.
Antes do acordo, o presidente dos EUA, Donald Trump, havia imposto tarifas recíprocas, criando a maior ameaça macroeconômica aos mercados. O S&P 500 perdeu mais de US$ 5 trilhões em valor após o anúncio das tarifas, enquanto o Bitcoin caiu para US$ 74.434, sua mínima anual.
O mercado cripto iniciou sua recuperação em 9 de abril, após o chamado “Dia da Libertação de Trump”, que reduziu a incerteza. Além disso, “o Bitcoin não é mais apenas uma proteção contra o medo é um ativo de convicção”, avaliou Kooner, especialista em criptomoedas.
Investidores projetam novas altas para o Bitcoin
Analistas destacam que o Bitcoin pode ultrapassar US$ 114 mil e até US$ 120 mil em breve. Para isso, taxas de financiamento neutras e estabilidade no interesse aberto são fundamentais, segundo Kooner.
Além disso, o presidente Trump anunciou que Rússia e Ucrânia iniciarão negociações imediatas para um cessar-fogo, o que reforçou ainda mais o otimismo global. Ele afirmou, em publicação no X, que trabalhará para “um FIM para a guerra”.
Jamie Coutts, analista da Real Vision, prevê que o preço do Bitcoin pode superar US$ 132 mil até o fim de 2025. Segundo ele, o aumento da oferta global de moeda e a desvalorização das moedas fiduciárias impulsionam a demanda por criptomoedas.
Ainda mais, com a confiança restaurada, o Bitcoin se consolida como um ativo de alta performance em tempos de estabilidade econômica. O mercado, agora, observa atentamente os próximos movimentos macroeconômicos e regulatórios, assim como outras criptomoedas com potencial.