A rede blockchain de camada 2 da Ethereum, Blast, atingiu novos recordes históricos em transações diárias e usuários ativos na última quinta-feira, em antecipação ao seu airdrop programado para 26 de junho.
De acordo com dados da empresa de análise de blockchain Artemis, o número de endereços de carteira ativos na Blast mais que dobrou. O número passou de aproximadamente 73.500 no início de junho para cerca de 168.400 em 20 de junho.
Esse aumento significativo no número de endereços ativos coincidiu com um crescimento nas transações diárias. No primeiro dia de junho, os usuários geraram 640.100 transações. Desde então, esse número cresceu quase 72%, alcançando 1,1 milhão de transações, de acordo com os dados mais recentes da Artemis.
Rede Blast cresce antes de airdrop
O crescimento recorde nas transações diárias e no número de usuários ocorre enquanto o ecossistema Blast se prepara para o airdrop do protocolo. O evento deve ocorrer em menos de uma semana. A equipe da Blast anunciou recentemente no X (antigo Twitter) que os aplicativos descentralizados (Dapps) devem distribuir todo o “Gold” e “Points” aos usuários até 25 de junho, para que sejam contabilizados no airdrop.
O airdrop da Blast ocorrerá em duas partes iguais: metade vai para pontos, que os usuários ganham com base no saldo de suas carteiras, enquanto a outra metade vai para o “Gold”. Conforme os documentos do protocolo da Blast, “Gold” deve funcionar como incentivo para o crescimento dos Dapps. Isso significa que os Dapps devem distribuir 100% do “Gold” que ganharem para seus usuários.
Os recordes de atividade da Blast antes do airdrop também coincidem com eventos semelhantes de outros protocolos, como o LayerZero e a rede rival ZKsync, que também abriram suas reivindicações de airdrop na mesma semana, buscando recompensar seus usuários ativos.
O aumento na atividade de rede em endereços e transações para a rede blockchain de camada 2 destaca a popularidade da Blast entre os usuários. No entanto, é possível que parte dessa atividade derive de técnicas Sybil, onde uma pessoa atua como múltiplos usuários ao empregar mais de uma carteira.
O objetivo desses ataques é simular a atividade recompensada em um airdrop. Na prática, distorce a imagem da atividade on-chain para que os invasores possam reivindicar uma parcela maior do airdrop.
A identificação e desqualificação de endereços envolvidos em atividades Sybil tornou-se uma prática comum durante a preparação para eventos de geração de token. Atividades Sybil de pequena escala podem significar apenas alguns endereços duplicados, enquanto farmers profissionais podem usar milhares de endereços de carteira para gerar atividades transacionais na rede.