A B3, bolsa de valores do Brasil, confirmou a ampliação de seu portfólio de derivativos cripto. O CEO Gilson Finkelsztain anunciou na sexta-feira, 7 de fevereiro, que a bolsa listará opções de Bitcoin e contratos futuros de Ethereum e Solana ainda em 2025.
O crescimento do interesse por ativos digitais tem impulsionado a demanda por instrumentos financeiros regulados. Assim, atualmente, a B3 oferece 18 ETFs temáticos de criptomoedas e futuros de Bitcoin. Com a inclusão de Ethereum e Solana, a bolsa reforça sua presença no setor.
Desde abril de 2024, os futuros de Bitcoin na B3 enfrentaram desafios iniciais, como baixa liquidez e spreads elevados. No entanto, com um crescimento exponencial de 1.900% no volume negociado entre abril e dezembro de 2024, os contratos atingiram US$ 1 trilhão por mês.
O volume de Bitcoin no mercado à vista em janeiro de 2025 foi de R$ 6,6 bilhões, valor pequeno frente à negociação de futuros. Assim, esse crescimento reflete a adesão institucional e a busca por instrumentos sofisticados.

Bitcoin: o impacto dos ETFs Spot nos EUA
A aprovação de ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos impulsionou os preços da criptomoeda. Em dezembro de 2024, o Bitcoin superou US$ 100 mil, dobrando de valor desde janeiro daquele ano. Esse cenário fortaleceu a relevância dos derivativos cripto na B3.
Diferente das exchanges internacionais, o mercado futuro da B3 é regulado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Assim, isso garante transparência, segurança jurídica e maior confiança para investidores institucionais.
A introdução de contratos futuros de Ethereum e Solana marcará um novo capítulo na interseção entre criptomoedas e mercados tradicionais. Desse modo, B3 se consolida como um hub para investimentos inovadores no Brasil.