O Bitcoin rompeu a barreira histórica de US$ 94 mil por unidade, consolidando sua posição como a sétima maior classe de ativos do mundo. Em apenas sete dias, o preço da moeda digital registrou uma valorização de 8%, o que elevou sua capitalização total para US$ 1,86 trilhão.
Com esse desempenho, o Bitcoin agora vale mais do que JP Morgan, Visa e Mastercard somados. Juntas, essas instituições financeiras acumulam US$ 1,76 trilhão, uma diferença de quase 6% em relação ao valor do ativo digital. Essa ascensão reflete o crescente interesse dos investidores em ativos descentralizados.
Regulamentação e ETFs impulsionam a valorização do Bitcoin
O lançamento do iShares Bitcoin Trust (IBIT), o primeiro ETF de opções de Bitcoin aprovado pela SEC, contribuiu significativamente para a recente alta. No primeiro dia de operação, o IBIT movimentou US$ 1,9 bilhão por meio de 354 mil contratos, superando expectativas e marcando um recorde no mercado.
Eric Balchunas, analista da Bloomberg, destacou o impacto das opções IBIT, classificando-as como um divisor de águas para o mercado cripto. A proporção de contratos de compra em relação aos de venda (4,4:1) demonstrou otimismo generalizado entre os investidores. Segundo Nate Geraci, presidente da ETF Store, o produto tornou o Bitcoin ainda mais acessível para grandes instituições financeiras.
A valorização também ganhou impulso após declarações de Donald Trump, que prometeu regulamentação favorável e a criação de uma reserva nacional estratégica de Bitcoin nos Estados Unidos. As medidas visam consolidar o papel da criptomoeda na economia norte-americana e atrair ainda mais capital para o setor.
Bitcoin se aproxima de gigantes globais e redefine o mercado
Com sua valorização recente, o Bitcoin se aproxima de empresas como Apple, Microsoft e Nvidia, que lideram o ranking de ativos globais. Apesar de ainda estar distante do ouro, avaliado em US$ 17,6 trilhões, o ativo digital mostra um ritmo de crescimento impressionante.
A nova máxima histórica e a ampliação de acesso por meio de ETFs indicam que o Bitcoin continua a redefinir paradigmas financeiros. Mais do que uma moeda, o ativo se solidifica como um símbolo da transição para um futuro econômico digital.