- Saída recorde abala ETFs de Bitcoin e preocupa investidores.
- Liquidez do Bitcoin pode sofrer impacto com retiradas milionárias.
- Mercado reage a mudanças na arbitragem e fatores macroeconômicos.
Os ETFs de Bitcoin enfrentaram uma retirada histórica de capital nos últimos dias. Investidores sacaram US$ 937,7 milhões desses fundos, registrando um recorde negativo. Esse fluxo reforça um sentimento de cautela no mercado financeiro.
Especialistas analisam os motivos por trás dessa tendência. Além disso, a estratégia de arbitragem “carry trade” perdeu força, reduzindo o apelo dos ETFs. Com isso, muitos investidores decidiram desfazer suas posições.
Daniel Kostecki, analista da CMC Markets Poland, atribuiu as retiradas à quebra de uma estratégia de arbitragem popular conhecida como base trade.
Principais ETFs de bitcoin afetados e fatores contribuintes
O FBTC da Fidelity sofreu a maior retirada, com US$ 344,7 milhões em saídas. Além disso, IBIT da BlackRock também enfrentou perdas expressivas, totalizando US$ 164,4 milhões. Outros ETFs, como o BITB da Bitwise, tiveram resgates significativos.
A redução dos prêmios nos contratos futuros impactou estratégias de negociação. Além disso, a menor diferença entre preços futuros e spot desestimulou a manutenção das posições. Isso resultou na grande onda de retiradas dos ETFs de Bitcoin.
Impacto no mercado de criptomoedas e perspectivas futuras
A liquidez do Bitcoin pode ser prejudicada com essa saída recorde. Menos capital nos ETFs pode pressionar o preço e gerar volatilidade. O sentimento dos investidores também pode ser afetado negativamente.
Ainda mais, fatores macroeconômicos contribuem para esse cenário incerto. Além disso, as tensões comerciais entre EUA e China e dúvidas sobre política monetária influenciam o mercado. A reação dos investidores nos próximos dias será essencial para definir a trajetória do Bitcoin.