A maior exchange de criptoativos do mundo, a Binance, impõe restrições a seus funcionários para que façam negociações dentro de sua plataforma.
A exchange tenta com esta medida coibir o uso de informações privilegiadas pelos seus funcionários e levantarem suspeita de crime de “insider trading”.
A Binance confirmou que toma esta medida de tolerância zero não apenas para com seus funcionários, mas também com os parentes dos funcionários.
Investigados pelo departamento de segurança
O repórter chinês, Colin Wu, publicou em sua conta do Twitter uma informação sobre restrições a negociações de criptoativos para os funcionários da exchange Binance.
A informação teria sido dada por He Yi, co-fundadora da Binance.
Na postagem no Twitter, Wu disse que segundo Yi, ‘nenhum funcionário da Binance, independentemente do nível, tem permissão para realizar transações pessoais de criptomoeda de curto prazo e deve estar no cargo por mais de 90 dias antes da negociação’.
Os funcionários não devem poder inserir ordens de negociação antes de atingirem 90 dias de emprego dentro de seus cargos, e após isso não podem realizar transações no curto prazo.
Os funcionários são ‘vigiados’ pelo departamento de segurança da Binance para não vazarem informações privilegiadas, e os principais gerentes da empresa são obrigados a relatar trimestralmente qualquer atividade comercial de suas alas.
Em caso de desobediência às normas os funcionários não apenas podem ser demitidos, mas também de acordo com o nível do envolvimento do funcionário com qualquer tipo de crime neste sentido pode levar à instauração de um processo criminal.
Ademais, Wu disse que Yi comentou que o ‘plano de recuperação’ de US$ 1 bilhão está adiantando duas transações relativamente grandes, visando duas plataformas de negociação.
Esta informação diz respeito às empreitadas da Binance em adquirir novas exchanges dentro de seu programa de expansão que em pouco mais de um mês adquiriu três exchanges na Ásia.