O Ibovespa iniciou o pregão desta sexta-feira (24) em queda, influenciado pelo anúncio do novo plano de investimentos da Petrobras. Enquanto os investidores analisavam esse plano, também reagiam ao veto do presidente Lula à prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia.
Segundo Luiz Felipe Bazzo, CEO do transferbank, é importante notar que esse veto ainda pode ser submetido ao Congresso para possível revisão, o que gera certa incerteza no mercado.
Segundo ele, no cenário internacional, nos EUA, houve uma sessão mais curta devido ao feriado, o que pode ter influenciado a movimentação dos investidores.
Esses acontecimentos, tanto domésticos quanto internacionais, têm potencial para influenciar as decisões de investimento, enquanto os mercados reagem a ajustes, notícias políticas e eventos econômicos relevantes, moldando as tendências no curto e médio prazo.
Enquanto isso, o Bitcoin registrou um aumento de cerca de 2%, alcançando a marca acima de US$ 37.800. Apesar desse avanço, a criptomoeda mostrou-se incapaz de superar a resistência crítica de US$ 38 mil.
Nesse cenário de negociações laterais, a alta revelou a resiliência dos touros, que mantiveram sua força mesmo diante das notícias desfavoráveis provenientes da Binance.
Bitcoin, dólar e câmbio
Além disso, estamos à beira de testemunhar a chegada da quinta onda para o Bitcoin. A incerteza paira sobre a possibilidade de um recuo significativo antes de uma ascensão ou se veremos um movimento direto em direção a um novo patamar local.
Duas ideias predominam: uma sugere uma consolidação em uma correção lateral complexa, enquanto a outra aponta para o início do impulso final. Essas perspectivas deixam os investidores em alerta, aguardando os próximos movimentos desse ativo digital.
Com relação ao dólar, Bazzo destaca que ele operava em leve queda ante o real, em dia de enfraquecimento da divisa americana no exterior, persistindo a visão de que dados mais benignos de inflação nos EUA devem frear a alta de juros no país.
Perto das 12h10, o dólar à vista caía 0,29%, a R$4,8898, e o dólar futuro, 0,37%, a R$4,892.
“No início da tarde, a moeda norte-americana seguia com o desempenho mais fraco em relação a divisas pares, como ocorreu ao longo da semana. Em uma cesta de 23 moedas acompanhadas, o dólar cedia perante 18 perto das 12h10. O Índice DXY caía 0,36%, aos 103,39 pontos”, apontou Bazzo.