- Dogecoin despenca 9% e lidera liquidações no mercado.
- Bitcoin recua após pico e pressiona posições longas.
- Traders perdem US$ 800 milhões em apenas 24 horas.
Os mercados de criptomoedas entraram em território negativo nesta sexta-feira (30), surpreendendo milhares de traders que mantinham posições otimistas.
As liquidações ultrapassaram US$ 800 milhões em 24 horas, deixando um rastro de perdas pesadas.
O total de apostas encerradas chegou a US$ 827 milhões, sendo US$ 747 milhões em posições longas. O Bitcoin, mais uma vez, liderou as liquidações, com US$ 222 milhões em perdas. Logo atrás, o Ethereum respondeu por quase US$ 122 milhões, seguido por Solana, XRP e Dogecoin.
Dogecoin despenca e lidera quedas entre as principais criptos
Dogecoin amargou a maior perda entre os dez principais ativos digitais, recuando 9% e sendo cotado a US$ 0,19, o menor nível desde 8 de maio. Já o Solana caiu quase 5%, sendo negociado por US$ 155, enquanto o XRP recuou 3,3%, para US$ 2,10. O Ethereum fechou o dia em US$ 2.537, após queda de 3%.
Mesmo com baixa menos expressiva, o Bitcoin recuou 1,3%, sendo cotado a US$ 104.159. O ativo vinha de uma semana de forte valorização, quando atingiu sua máxima histórica acima dos US$ 111 mil. A reversão, no entanto, foi rápida, puxada por fatores macroeconômicos e instabilidade política.
Mercado sofre com PIB fraco e incertezas sobre tarifas nos EUA
A queda das criptomoedas coincidiu com uma retração nos principais índices acionários, após a divulgação do PIB dos EUA em baixa. Além disso, os debates jurídicos envolvendo Donald Trump e a legalidade de suas tarifas globais aumentaram a tensão nos mercados.
O analista Valentin Fournier, da BRN, destacou que ainda pode haver espaço para correções. Segundo ele, “esperamos uma queda temporária para US$ 100 mil antes de uma retomada rumo aos US$ 130 mil ou US$ 150 mil“. Fournier acredita que, após esse movimento, as altcoins podem assumir o protagonismo da nova alta.
Com isso, o investidor precisa redobrar a cautela. O cenário segue volátil e sensível a qualquer sinal externo, principalmente vindo da economia americana.