O maior banco privado do Japão, o Mitsubishi UFJ Financial Group (MUFG), lançou este mês sua plataforma de transação de stablecoins e agora busca grandes empresas parceiras para alavancar o negócio.
Em 2022 o governo japonês aprovou projeto de lei que proibiria instituições não bancárias a ofertarem ou emitirem stablecoins. A lei entrou em vigor no dia 1º de junho deste ano, e assim apenas bancos licenciados do país, agentes de transferência de dinheiro registrados e empresas fiduciárias podem emitir os tokens.
No dia seguinte, 02 de junho, o banco MUFG anunciou o lançamento de sua plataforma ‘Progmat Coin’, que facilitaria a emissão de stablecoins de redes como a Ethereum, Cosmos, Avalanche e Polygon.
Além disso o banco anunciou parcerias com empresas de blockchain, como a Toki e Datachain, para fornecer as transações entre cadeias, além de empréstimos e trocas de tokens.
Mais um gigante do mercado tradicional adentrando ao mercado das stablecoins
Após lançar sua plataforma de comercialização de stablecoins no início de junho deste ano, o banco MUFG está buscando empresas e parceiros para ofertar as principais stablecoins globais em sua plataforma.
O vice-presidente do banco MUFG, Tatsuya Saito, disse que o banco visa os criptoativos estáveis atrelados às moedas estrangeiras, principalmente o dólar americano.
‘Emissores e usuários podem se sentir seguros usando stablecoins agora que a legislação está em vigor’, disse Saito. Mas o empresário não especificou com quais empresas está buscando parcerias, apenas disse que busca as maiores stablecoins do mercado visando a usabilidade global dos criptoativos.
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De acordo com dados do The Block, atualmente há cerca de US$ 125,5 bilhões circulantes em stablecoins, onde destes, cerca de US$ 6,2 bilhões são provenientes de stablecoins algorítmicas.
A líder do mercado continua sendo a USDT, que recentemente foi lançada em mais uma rede blockchain, a Kava; e é seguida pela USDC e DAI, que recentemente ultrapassou a stablecoin da Binance com a Paxos (BUSD) em suprimento em circulação.
Assim, enquanto os EUA aparentemente apertam o cerco regulatório contra o mercado dos criptoativos, incluindo as stablecoins, mais um grande país da economia global visa a usabilidade e facilidade do uso dos tokens estáveis em pagamentos, transferências e investimentos.
