- Anúncio de que Méliuz adotou Bitcoin como ativo financeiro surpreende mercado;
- Méliuz ainda deve aumentar sua compra de criptomoedas;
- Anúncio de formação de fundo em Bitcoin pode movimentar o mercado financeiro brasileiro.
Em nota aberta ao mercado, a Méliuz informou que tomou uma importante decisão em relação à sua diversificação financeira. De acordo com o informativo, seguindo as regras da CVM em relação às companhias de capital aberto, a informação é a de que a Méliuz adotou Bitcoin como ativo estratégico em sua tesouraria.
O investimento, de acordo com o informativo, foi de US$4,1 milhões, capital necessário para a compra de 45,72 Bitcoin. Com este passo, a Méliuz se aproxima de gigantes financeiras mundiais, como a MicroStrategy, por exemplo.
A MicroStrategy, recentemente, passou a adotar uma estratégia agressiva em relação à compra de Bitcoin. Atualmente, é possível dizer que detém uma das maiores carteiras da criptomoeda em todo o mundo.
Méliuz adotou Bitcoin de maneira cautelar e pretende expandir a estratégia
De acordo ainda com o informativo, a Méliuz adotou o Bitcoin como o principal ativo estratégico da tesouraria. No entanto, a empresa destaca que avaliará de que maneira será possível ampliar a compra de criptomoedas. As novas criptos deverão ser utilizadas como forma alternativa de alocação de caixa ou, ainda, de caixa operacional.
A escolha do Bitcoin pela Méliuz não se deu por acaso. O documento destaca, sobretudo, que a escolha se deu por conta da escassez da criptomoeda, bem como da infraestrutura já consolidada e, ainda, por sua liquidez.
O que a Méliuz propõe com a adoção do Bitcoin é um alinhamento à grande tendência institucional e até mais recentemente governamental de introdução de criptomoedas, sobretudo o Bitcoin, como alternativa às moedas fiduciárias e às reservas de ouro – essas, mais comuns em governos.
Dessa forma, as empresas impulsionam o mercado, criando, então, uma lógica de operação em que se destacam, sobretudo, a forma como o Bitcoin se tornou um ativo financeiro que escapa da virtualização, tendo um uso cotidiano cada vez mais ampliado.