- Mercado cripto perde US$ 150 bi em 24 horas.
- Tensões e lucros derrubam Bitcoin e Ethereum.
- Investidores entram em pânico com forte colapso global.
O mercado de criptomoedas amanheceu em colapso total. Em menos de 24 horas, mais de US$ 150 bilhões simplesmente evaporaram. Investidores ficaram em choque ao acompanhar a queda generalizada.
O tombo ganhou força com tensões geopolíticas crescentes somadas a uma onda intensa de realização de lucros. Esse movimento conjunto derrubou as principais criptos, incluindo Bitcoin e Ethereum, que lideraram as perdas.
Bitcoin afunda e perde suporte crucial
O Bitcoin (BTC) puxou a fila das quedas. A principal criptomoeda despencou para US$ 103.895, rompendo o suporte de US$ 104.000, que segurava o preço nas últimas semanas. O ativo acumula queda de quase 4% no dia e 2% na semana.
Poucos dias antes, o BTC tentava romper a barreira dos US$ 105 mil, mirando uma nova máxima histórica acima de US$ 110 mil. No entanto, a pressão vendedora explodiu e arrastou todo o setor junto.
Ao mesmo tempo, a capitalização total do mercado caiu de US$ 3,39 trilhões para US$ 3,23 trilhões, registrando uma perda de US$ 160 bilhões. Esse é um dos piores recuos do ano.
Geopolítica e tensão agravam o colapso
O estopim para essa derrocada veio do cenário internacional. As tensões entre Israel e Irã se intensificaram, derrubando não só as criptos, mas também as bolsas globais.
A situação ficou ainda mais delicada após Donald Trump publicar nas redes sociais que os EUA sabem onde está o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei. Mesmo afirmando que “não atacará por enquanto”, Trump subiu o tom e exigiu a “rendição incondicional” do Irã.
Apesar do pânico, os ETFs de Bitcoin seguem recebendo aportes. Dados da Santiment mostram que, só nos últimos cinco dias, mais de US$ 1,46 bilhão entrou nesses fundos. Isso indica que, mesmo no meio do caos, os investidores institucionais não abandonaram o BTC.
Ainda mais, analistas alertam que a escalada da crise no Oriente Médio pode provocar novos capítulos de pânico nos mercados nas próximas semanas.