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Nem Runes, nem Ordinals seguram queda de 25% nas recompensas dos mineradores de Bitcoin

Por Luciano Rodrigues
Foto: Dall-e 3

Nos últimos dias, os mineradores de Bitcoin enfrentaram uma redução significativa em seus ganhos médios, com o hashprice atual permanecendo em uma baixa significativa. Apenas cinco dias atrás, os mineradores estavam colhendo uma média de 5.105 BTC por bloco, entre uma combinação de novos BTC e taxas de transação, após um pico no hashprice.

No entanto, o rendimento médio por recompensa de bloco ao longo dos últimos 100 blocos diminuiu consideravelmente em 24,97% desde o último domingo. Os ganhos esperados de 1 petahash por segundo (PH/s) de poder de hash por dia, conhecido como hashprice, estavam em meros US$ 56,95.

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Essa taxa é a mais baixa dos últimos sete anos, apesar da atividade frenética das transações do protocolo Runes. Em 23 de abril, um recorde de 927.010 transações foi verificado pelos mineradores de Bitcoin em um único dia.

Mineradores de Bitcoin

Durante esse dia histórico, transferências relacionadas ao protocolo Runes representaram mais de 81% de todas as transações processadas. De mais de 11.000 moedas centradas no Runes, os mineradores acumularam 2.129 BTC em taxas de transação.

No entanto, a disposição dos detentores de tokens baseados no Runes de pagar altas taxas diminuiu desde 19 de abril, com a taxa média de transação agora reduzida para 32 satoshis por byte virtual (sats/vB) para uma transferência de alta prioridade.

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Isso marca uma redução significativa em relação aos 91,4 sats/vB ou US$ 12,98 por transação pagos em 25 de abril. Cinco dias antes disso, a partir do bloco 840.179, os mineradores obtiveram uma receita média de 5.105 BTC, após os altos ganhos pós-halving.

Entre os blocos 840.179 e 840.417, os mineradores ganharam uma média de 4.95 BTC tanto de subsídios quanto de taxas. No entanto, nos 100 blocos mais recentes – do bloco 840.849 ao 840.949 – a receita média por bloco caiu para cerca de 3.83 BTC.

Em meio ao aumento notável no volume de transações do Bitcoin, com um recorde histórico em 23 de abril, o ecossistema da moeda digital enfrenta uma forte contrastação nas realidades econômicas.

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A queda no hashprice e as taxas reduzidas das transações baseadas em Runes destacam os desafios e as dinâmicas em mudança dentro do setor de mineração. À medida que essa tendência persiste, ela levanta questões sérias sobre a sustentabilidade da lucratividade da mineração e as implicações de longo prazo para a segurança da rede.

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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