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Início > Mercado > Ouro sobe 0,7% e Bitcoin mantém alta com expectativa do Fed
Mercado

Ouro sobe 0,7% e Bitcoin mantém alta com expectativa do Fed

Por Maicom Henrique
Atualizado em: 06/05/2025
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Ouro sobe 0,7% e Bitcoin mantém alta com expectativa do Fed
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  • Ouro sobe com demanda por refúgio e cautela econômica
  • Bitcoin mantém alta antes da decisão do Federal Reserve
  • Tensões geopolíticas e política comercial dos EUA elevam incertezas

Os preços do ouro ampliaram os ganhos nesta terça-feira. O Bitcoin pairou perto das máximas de fevereiro. Investidores se posicionaram antes da decisão do Federal Reserve.

Espera-se que o Comitê Federal de mercado aberto mantenha as taxas de juros estáveis. A previsão indica uma faixa entre 4,25% e 4,50%. A reunião termina na quarta-feira, no horário dos EUA.

Ouro se valoriza com demanda de refúgio

Antes do anúncio, o ouro à vista subiu 0,7%, alcançando US$ 3.357 por onça. A demanda por ativos seguros impulsionou o preço, de acordo com dados do mercado.

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Os futuros do ouro nos EUA também avançaram 1,3%, puxados pela retomada de compras da China e pela busca dos bancos centrais por ativos que reduzam a exposição ao dólar.

O contexto econômico atual elevou o interesse pelo metal precioso. A perspectiva de estabilidade nas taxas de juros gera cautela, enquanto a geopolítica adiciona mais pressão ao cenário.

A expectativa do mercado aponta para uma manutenção das taxas, mas os comentários de Jerome Powell podem redefinir as projeções econômicas.

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Bitcoin se mantém firme e tensões globais aumentam

O Bitcoin registrou cotação próxima de US$ 97.500, mantendo-se estável próximo ao topo da faixa recente de negociação. A criptomoeda se beneficiou da movimentação especulativa em torno dos ETFs e da possibilidade de flexibilização financeira nos próximos meses.

Ainda assim, a tensão geopolítica pode impactar os ativos de risco. Um míssil balístico disparado por forças Houthi no Iêmen atingiu o Aeroporto Ben Gurion de Tel Aviv, ferindo oito pessoas.

Israel respondeu com ataques aéreos contra infraestruturas no Iêmen, incluindo o aeroporto internacional de Sanaa e uma fábrica de cimento, deixando três mortos e dezenas de feridos.

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Enquanto isso, a política comercial dos EUA endureceu com novas tarifas sobre produtos farmacêuticos e de mídia produzidos no exterior. A proposta de Donald Trump gerou receio de retaliações e possíveis impactos no comércio global.

Ainda mais, os investidores aguardam ansiosamente a fala de Jerome Powell. O mercado busca sinais de flexibilização monetária ainda este ano. Se o Fed indicar cortes de juros, analistas acreditam que o Bitcoin pode alcançar os US$ 100.000, reforçando sua posição como ativo especulativo em meio às incertezas.

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Maicom Henrique
PorMaicom Henrique
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Entusiasta de criptomoedas e tecnologia, comecei minha jornada com consoles no Nintendo 64. Sempre explorando novos gadgets e tecnologias inovadoras. Nos momentos livres, meu maior hobby é jogar futebol.
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Possível queda abaixo de US$ 80 mil preocupa analistas Medo extremo domina investidores após forte pressão vendedora Imprensa internacional destaca pessimismo crescente no mercado cripto O Bitcoin continua caindo e mantém os investidores atentos a cada novo movimento. Depois de recuar de sua máxima histórica, a criptomoeda tenta se estabilizar, mas o cenário está cheio de incertezas. Muitos especialistas veem o mercado operando entre duas possibilidades bem definidas, ou o BTC reage rapidamente, ou a pressão de venda se intensifica e empurra o preço para patamares ainda mais perigosos. A faixa entre US$ 73 mil e US$ 84 mil virou o centro das discussões, concentrando grande parte das posições de grandes players. Os analistas destacam que essa zona reúne o custo médio de entrada de instituições como BlackRock e Strategy. Por isso, qualquer movimento abaixo desse intervalo pode provocar reações fortes. Se o Bitcoin perder o suporte psicológico de US$ 80 mil, a pressão de venda pode explodir, criando uma resistência difícil de romper no curto prazo. Esse movimento abriria espaço para uma queda até a região de US$ 60 mil, faixa comum em correções de meio de ciclo. Comparação do preço do BTC com investidores de curto prazo vendendo com prejuízo. Fonte: @JA_Maartun via X/Twitter Pressão de curto prazo aumenta e investidores mostram medo Dados recentes mostram que investidores de curto prazo venderam cerca de 62 mil BTC com prejuízo. Além disso, as entradas em corretoras ultrapassaram US$ 81 mil em 22 de novembro, o maior volume desde julho. Analistas dizem que esse fluxo revela um comportamento de medo extremo, algo comum perto de fundos importantes. Um especialista afirmou que episódios parecidos no passado costumavam sinalizar exaustão vendedora, abrindo espaço para um alívio técnico. Outro analista reforça que a forte saída de investidores menos experientes indica um movimento típico de rendição. Ele afirma que as autoridades regulatórias influenciaram o sentimento do mercado e transformaram o otimismo recente em cautela. Segundo ele, a reação dependerá da força de uma possível recuperação no curto prazo. Caso o preço volte a cair depois desse repique e rompa os US$ 80 mil, o cenário pode se deteriorar rapidamente. Especialistas divergem sobre o tamanho da queda Apesar das previsões negativas, alguns analistas descartam um colapso tão profundo quanto o de ciclos anteriores. Eles afirmam que uma queda de 70% não deve ocorrer, mesmo que o mercado enfrente turbulências adicionais. A saída em massa dos investidores de curto prazo pode representar um fundo ou antecipar uma nova baixa mais prolongada. Por isso, a orientação geral é manter cautela e observar cada movimento com atenção. A queda recente não passou despercebida pela imprensa internacional. O USA Today descreveu novembro como "um mês terrível, horrível, péssimo, muito ruim" para o Bitcoin. Já o Wall Street Journal questionou por que o setor não apresenta desempenho melhor mesmo com um presidente americano favorável à criptomoeda e com a demanda institucional em alta. Para o jornal, "as expectativas altíssimas de uma era de ouro estão despencando", apesar dos ETFs reduzirem a volatilidade. O The Guardian foi ainda mais duro e afirmou que criptomoedas "não geram renda e não possuem capacidade produtiva", descrevendo o mercado como um espelho de uma economia desigual, onde milhões buscam qualquer chance de melhora, por menor que seja. Com tantas análises divergentes, o mercado segue dividido, mas uma coisa é clara, todos agora observam a linha de US$ 80 mil como o ponto decisivo para o futuro imediato do Bitcoin.
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