- Preço da Worldcoin dispara 30% após investimento de US$ 135 milhões
- Bitcoin estabiliza perto de US$ 111 mil após nova máxima histórica
- Investidores buscam altcoins enquanto BTC dá sinais de correção
O preço da Worldcoin (WLD) disparou mais de 30% nesta semana, enquanto o Bitcoin (BTC) começa a mostrar sinais de fraqueza após atingir nova máxima histórica. A criptomoeda vinculada ao CEO da OpenAI, Sam Altman, saltou de US$ 1,24 para US$ 1,63, impulsionada por uma rodada de investimento de US$ 135 milhões.
Investidores de peso como Andreessen Horowitz (a16z) e Bain Capital Crypto participaram da oferta privada de tokens. Esse movimento marca um ponto de virada para o projeto, que visa expandir rapidamente suas operações nos Estados Unidos.
A World Network usará os recursos para lançar 7.500 Orbs — dispositivos que realizam verificação biométrica de íris — e alcançar até 180 milhões de americanos até o fim do ano. A equipe declarou: “Este financiamento é em prol da missão de longo prazo da World e apoiado por quem sempre acreditou no projeto.”
Recentemente, a Worldcoin iniciou operações em seis cidades americanas, incluindo Atlanta, Austin e Los Angeles. Os usuários que participam do programa de verificação biométrica podem receber tokens WLD e acessar recursos como empréstimos lastreados por tokens e mercados de previsão.
Além disso, a equipe planeja lançar um cartão Visa, permitindo que usuários gastem WLD no mundo real. O projeto já conta com mais de 26 milhões de usuários globais e 12,5 milhões de identidades verificadas.
Preço da Worldcoin e Bitcoin em queda
Apesar do sucesso, a Worldcoin enfrenta desafios regulatórios. Alemanha e Brasil travam batalhas legais contra a empresa por questões de privacidade. Em Singapura, parlamentares levantaram preocupações com o uso indevido de dados biométricos. Mesmo assim, a empresa afirma que as digitalizações são anônimas e excluídas após a verificação.
Enquanto isso, o Bitcoin estabilizou em torno de US$ 111 mil, após alcançar US$ 111.900 nesta semana. A criptomoeda mais valiosa do mundo entrou em território desconhecido, com investidores atentos a uma possível retração.
Vários fatores sustentaram a recente alta do BTC: a japonesa Metaplanet adquiriu 1.004 BTC, a fintech indonésia DigiAsia Corp criou uma reserva em Bitcoin e o JPMorgan Chase autorizou compras de BTC para clientes.
Além disso, Geoff Kendrick, do Standard Chartered, projetou que o Bitcoin pode atingir US$ 500 mil até 2029, destacando a crescente exposição institucional. A Strategy, que anunciou um programa para levantar US$ 2,1 bilhões e comprar mais BTC, fortaleceu ainda mais essa perspectiva.
No Texas, avança o projeto de lei SB21, que propõe a criação de uma Reserva Estratégica de Bitcoin no estado. Caso seja aprovado, o Texas se tornará o terceiro estado americano a adotar essa iniciativa.
Paralelamente, os ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos atraíram US$ 2,54 bilhões em aportes, a maior entrada semanal desde abril, indicando uma forte demanda institucional.
Governo impacta no preço do Bitcoin
Por outro lado, a aprovação da Lei GENIUS no Senado dos EUA impulsionou a confiança no setor. A lei determina que stablecoins sejam lastreadas por ativos seguros, fortalecendo o mercado e restringindo a emissão a empresas que cumpram rigorosos padrões.
Mesmo com o cenário positivo, analistas alertam para sinais de exaustão no BTC. Indicadores técnicos como o Índice de Força Relativa (RSI) e a MACD sugerem que a criptomoeda pode se aproximar de uma zona de sobrecompra, aumentando a possibilidade de correção.
Enquanto o BTC aparenta estabilidade, a Worldcoin continua ganhando destaque. O ativo subiu mais de 31% na semana, superando amplamente o desempenho do mercado cripto, que registrou um avanço médio de 6,5%.
Essa disparada indica que investidores estão buscando novas oportunidades além do Bitcoin, sinalizando uma possível transição para a temporada das altcoins.
Com os dados positivos da Worldcoin e o crescimento institucional do BTC, o mercado cripto se mantém em ebulição. Investidores acompanham com atenção os próximos movimentos, avaliando se a atual tendência de alta será mantida ou se surgirá uma fase de correção.
