O Bitcoin continua sua trajetória de alta, superando a marca dos US$ 93.000 no dia 13 de novembro, alimentando o otimismo entre investidores e analistas do mercado de criptomoedas. Esse avanço tem mostrado um apetite considerável por ativos digitais em níveis elevados, com ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos recebendo influxos significativos de US$ 4,22 bilhões entre 6 e 12 de novembro, conforme dados da Farside Investors.
Para o analista Rakesh Upadhyay, o Bitcoin ainda possui um potencial de valorização no curto prazo, embora ele também aponte a necessidade de cautela. “O Bitcoin precisa reduzir o ritmo e construir um suporte estrutural na nova faixa de preço”, alerta.
Segundo Upadhyay, o atual cenário de sobrecompra do Bitcoin, indicado pelo índice de força relativa (RSI), sugere uma possível correção ou uma fase de consolidação no curto prazo. Ele acrescenta que uma correção leve ajudaria a estabilizar o movimento de alta, permitindo um suporte mais sólido para novas subidas.
Bitcoin
A análise de Upadhyay destaca o nível de suporte imediato para o Bitcoin em torno de US$ 85.000. Caso o preço decline e rompa essa faixa, é provável que investidores de curto prazo realizem lucros, o que poderia iniciar um recuo até a média móvel exponencial de 20 dias, atualmente situada em US$ 76.451.
No entanto, Upadhyay vê espaço para o ativo romper a resistência psicológica dos US$ 100.000 se os compradores conseguirem superar o nível de resistência em US$ 93.554. “Se esse marco for ultrapassado, o próximo objetivo está em torno de US$ 113.331”, afirma o analista.
O cenário de longo prazo para o Bitcoin também parece promissor. Fadi Aboualfa, chefe de pesquisa da Copper.co, afirmou que a criptomoeda tem potencial para alcançar os US$ 100.000 até o período da posse presidencial nos EUA, em 20 de janeiro de 2025. Segundo Aboualfa, a resiliência do Bitcoin diante de eventos econômicos e geopolíticos recentes — incluindo as eleições norte-americanas — reforça seu apelo como uma alternativa viável em portfólios diversificados.