- Suporte no preço do Bitcoin: US$ 106.700 segura mais de 1 milhão de BTC
- Alerta: Perder os US$ 96.900 indica virada para tendência de baixa
- Com 89% dos investidores no lucro, pânico ainda é improvável
O preço do Bitcoin entrou na semana sob forte observação do mercado. Após rejeitar a zona de US$ 110 mil, a criptomoeda não rompeu o canal descendente e permanece com o sentimento de alta fragilizado.
Mesmo com o preço atual em torno de US$ 108.154, a volatilidade diminuiu. O volume diário caiu 27%, totalizando US$ 31 bilhões, o que indica cautela entre os investidores.
De acordo com o analista Ali Martinez, dois pontos de suporte surgem como cruciais nesta fase de incerteza. Ele utilizou dados do gráfico IOMAP, que revela zonas onde os investidores compraram Bitcoin e agora defendem suas posições.
O primeiro suporte relevante aparece entre US$ 104.982 e US$ 108.190. Nesse intervalo, 1,68 milhão de carteiras compraram 1,28 milhão de BTC a um preço médio de US$ 106.738.
Esse comportamento sugere uma base sólida: os compradores que estão com lucro tendem a resistir à venda em queda para proteger seus ganhos. Assim, essa faixa se torna o nível-chave de defesa de curto prazo para o BTC.
Preço do Bitcoin: sentimento permanece otimista, mas exige atenção
Já o segundo suporte da criptomoeda ganha força mais abaixo, entre US$ 95.247 e US$ 98.566, onde 1,7 milhão de endereços adquiriram 1,25 milhão de moedas por cerca de US$ 96.901.
Caso o Bitcoin perca o suporte imediato, esse segundo patamar pode segurar a pressão vendedora e frear um recuo maior. Porém, se o preço cair abaixo de US$ 96.900, o sinal será claro: forte tendência de baixa à vista.
Apesar das resistências, o panorama geral ainda inspira confiança. Hoje, 89,36% dos investidores estão no lucro, o que reduz o risco de venda por desespero.
Apenas 10,36% das carteiras estão no prejuízo, o que confirma o bom posicionamento da maioria dos detentores. No entanto, isso também significa que uma queda abaixo dos suportes pode mudar tudo rapidamente.