Os mineradores de Bitcoin, após um ano de lucros excepcionais em 2023, agora enfrentam uma métrica preocupante: a produtividade em bitcoins (BTC) por hashrate contribuído para a rede. Esta métrica, que mede a eficiência dos mineradores, caiu para mínimos de dois anos, gerando preocupações dentro da comunidade de criptomoedas.
Durante todo o mês de fevereiro de 2024, os mineradores ganharam em média 1,7 BTC por exahash (EH) contribuído para a rede Bitcoin. Isso representa uma queda significativa em comparação com os últimos meses de 2023, quando a produtividade era mais alta, chegando a 2,35 BTC por EH/s em setembro.
Uma série de fatores contribui para essa queda na produtividade dos mineradores. Um dos principais é o constante aumento do hashrate da rede Bitcoin nos últimos dois anos, à medida que mais mineradores entram em operação. Isso resulta em um aumento na dificuldade da mineração, tornando mais desafiador para os mineradores obterem lucros significativos.
Bitcoin
Empresas de mineração como Marathon e Riot são exemplos representativos desse cenário. A Marathon, com um hashrate de 26,4 EH/s, estima-se que tenha minerado cerca de 1.300 bitcoins em fevereiro, enquanto a Riot, com um hashrate de 9,92 EH/s, teria minerado aproximadamente 489 bitcoins no mesmo período. No entanto, quedas repentinas no hashrate, como as observadas recentemente na Marathon, podem afetar a produção e os lucros das empresas.
Embora o valor do Bitcoin permaneça alto, com a criptomoeda sendo negociada a cerca de US$ 61.500 no momento da escrita, a diminuição na produtividade dos mineradores destaca os desafios contínuos enfrentados pelos participantes da indústria da mineração de criptomoedas.