- Bitcoin sobe, mas enfrenta resistência crítica em US$ 106.265
- Suportes em US$ 103.700 e US$ 95.600 oferecem defesa
- Rompimento pode levar BTC acima de US$ 108.000
O Bitcoin iniciou a semana sob intensa vigilância dos investidores. A criptomoeda subiu 4,7% nos últimos três dias, cotada a US$ 106.263, mas ainda enfrenta resistência técnica em US$ 106.265.
Analistas apontam que o mercado caminha sobre uma linha tênue. Se o Bitcoin romper a resistência, pode alcançar US$ 108.000 e recuperar o fôlego. Caso contrário, o ativo digital corre o risco de perder força e descer aos níveis de suporte definidos pela base de custo dos quantis.
Suportes críticos: US$ 103.700 e US$ 95.600
Segundo a métrica SSD (Distribuição de Oferta Gastável), 95% dos Bitcoins em circulação foram comprados abaixo de US$ 103.700. Porém, isso transforma esse patamar em uma barreira importante contra quedas mais acentuadas.

Outro nível estratégico aparece em US$ 95.600, onde 85% do BTC em circulação registra preço de aquisição mais baixo. Esse dado reforça a força desses dois suportes como zonas de defesa caso a pressão vendedora se intensifique.
Ambos os pontos indicam o sentimento dos investidores de longo prazo. Mesmo diante de possíveis realizações de lucro, esses suportes mostram solidez histórica.
Curto prazo volátil, mas tendência macro otimista
Apesar da pressão de venda por parte dos chamados LTHs (detentores de longo prazo), a tendência macro permanece construtiva. Históricos mensais apontam que junho costuma ser positivo para o Bitcoin, com alta mediana de 2,58%.

Se o Bitcoin perder o suporte de US$ 105.900, poderá testar US$ 103.700. Porém, em um cenário mais pessimista, o preço pode recuar para US$ 102.734, aumentando o alerta no mercado.
Por outro lado, se o mercado reagir positivamente e os investidores retomarem o apetite por risco, o BTC pode ultrapassar US$ 106.265 com força. Isso abriria caminho para uma alta acima de US$ 108.000, anulando a atual tese de baixa e reacendendo o otimismo entre os traders.