- Mercados despencam após tarifas da China contra os EUA.
- Bitcoin cai fortemente em meio à nova crise comercial.
- Petróleo recua mais de 7% com tensão geopolítica.
China e Estados Unidos voltaram a estremecer os mercados globais com mais um capítulo da guerra comercial. Nesta sexta-feira (4), Pequim anunciou tarifas de 34% sobre produtos americanos, aumentando a tensão geopolítica.
Os mercados reagiram na hora, índices globais despencaram, puxados pela tensão comercial. Porém, o petróleo caiu mais de 7%, agravando o clima de incerteza.
Mercados financeiros mergulham com anúncio chinês
As bolsas asiáticas fecharam no vermelho, refletindo o nervosismo dos investidores. Além disso, Tóquio, Xangai e Hong Kong registraram quedas expressivas, puxadas por ações do setor industrial.
Na Europa, o tombo também foi forte. O índice Stoxx 600 recuou 4,3%, arrastado pela incerteza econômica e pela desvalorização do euro, nos Estados Unidos, o S&P 500 caiu 6%, acumulando perdas em série na semana.
Além disso, especialistas ligam o movimento às tarifas chinesas e à resposta agressiva esperada do governo americano. A bolsa brasileira também sentiu o impacto. O Ibovespa caiu 3,8%, com fuga de capitais estrangeiros e pressão sobre o câmbio.
Criptomoedas perdem valor com tensão entre potências
Nem mesmo o Bitcoin escapou do pânico, a criptomoeda caiu 5,85% e se manteve abaixo de US$ 82 mil. O Ethereum e a Solana também seguiram o movimento. Ambos registraram baixas acima de 6%, sinalizando perda de confiança no mercado cripto.
Analistas apontam que a crise comercial gera incertezas globais. Investidores costumam reduzir exposição a ativos voláteis, como as criptomoedas, em momentos assim.
Diante desse cenário, a recomendação é clara: cautela, diversificação e foco no longo prazo, sobretudo, se tornaram palavras de ordem nos portfólios.