A Ilha de St. Martin está propondo uma lei para dar segmento às inovações sociais e econômicas com tecnologia blockchain e criptoativos no país.
O líder do Partido do Povo Unido, Rolando Brison, está adaptando as leis para que os criptoativos possam ser usados legalmente na ilha.
O projeto tem como parceria principal a blockchain da Tron, e associação com a TRON DAO.
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Tron
A rede Tron está levando tecnologia blockchain a mais uma Ilha caribenha.
Recentemente a Ilha de St. Martin oficializou a blockchain da Tron como parceira no desenvolvimento de tecnologia blockchain e de Web3.
A República Dominicana já usa a tecnologia da rede Tron e seus criptoativos de forma legal desde o ano passado.
À época da aprovação da lei o ministro da República Dominicana, R. Skeritt, disse que ‘o protocolo da TRON é uma das principais plataformas globais de blockchain, conhecida por seu sistema de liquidação de cripto eficiente e econômico’.
A parceria destas ilhas com a Tron é para desenvolver tecnologia blockchain e serviços de Web3 para alavancarem a economia local.
Ambas as ilhas possuem aprovação do Banco Central para desenvolverem os criptoativos como meio de pagamentos e serviços financeiros.
E por serem ilhas turísticas os governos almejam a usabilidade e a flexibilização dos meios econômicos através dos serviços de blockchain e criptoativos.
Na Tron, Justin Sun, que é o fundador e CEO do protocolo comemorou o anúncio em sua conta do Twitter.
De acordo com Sun, este é ‘outro marco para Tron! St. Matin a adotar a TRON como moeda legal marca outra conquista para o nosso esforço na adoção mundial de blockchain’.
St. Martin
Brison está trabalhando ‘diligentemente em relação à regulamentação de ativos virtuais’, disse a empresa local.
No momento o parlamentar está reestruturando as leis sobre ativos virtuais para que estas se adaptem ao sistema jurídico holandês, e à sua própria economia.
Segundo Brison, St. Martin deve seguir o exemplo da República Dominicana na adoção inicial da blockchain da Tron, e trabalhar para que novas blockchains cheguem ao país.
O Banco Central do Caribe Oriental (ECCB), que supervisiona a união monetária no conglomerado de ilhas, incentiva a atividade.
‘A legislação ECCB deve garantir que a supervisão de ativos virtuais não foge do controle, sem estagnar as potenciais oportunidades de crescimento do setor’, disse em anúncio.
Ademais, em St. Martin já há um comércio desenvolvido de criptoativos, onde diversos estabelecimentos e serviços já aceitam os ativos digitais como meio de pagamentos.
Inclusive a criptomoeda que se destaca em uso na ilha é o Bitcoin Cash (BCH).
Por sinal, Brison recebe seu salário em Bitcoin Cash, conforme o próprio informou no ano passado.
O parlamentar quer estabelecer todos os critérios de regulação para que a ilha possa se desenvolver sem causar estranheza com as entidades regulatórios internacionais.
‘Permitir que a criptomoeda continue totalmente desregulamentada em St. Martin é extremamente arriscado e temos que ser proativos’, disse Brison.
‘Portanto, uso meu direito de iniciativa para trazer esta lei com o Protocolo Tron em primeiro plano, com possibilidades posteriores para outras blockchains a serem incorporados’, concluiu o parlamentar.