A USDa, stablecoin da Avalon Labs, surpreendeu o mercado ao atingir uma capitalização de US$ 230,7 milhões apenas duas semanas após seu lançamento. Essa conquista consolidou a Avalon como o terceiro maior protocolo de dívida colateralizada, com um Total Value Locked (TVL) de US$ 474 milhões.
A rápida ascensão posiciona o Avalon atrás de gigantes como Sky (antigo MakerDAO), que lidera com US$ 5,3 bilhões, e JustStables, com US$ 2 bilhões, segundo dados do DeFi Llama.
Um crescimento impulsionado pelo Bitcoin
Lançado em 12 de novembro, o USDa atraiu atenção com sua funcionalidade robusta. Usuários ganharam US$ 100 milhões em stablecoins no primeiro dia, utilizando US$ 200 milhões em BTC e FBTC como colateral.
O protocolo Avalon emergiu como o segundo maior na BitLayer, uma rede Bitcoin Layer 2 que suporta a BitVM. Atualmente, a Avalon representa 46% do TVL de US$ 532,4 milhões da BitLayer.
Destaques do USDa:
É lastreado em Bitcoin e compatível com Ethereum Virtual Machine (EVM).
Opera majoritariamente no Ethereum (51%) e na BNB Chain (47,7%).
Recentemente, foi integrado ao Taiko, outra rede promissora.
Avalon e o impacto no ecossistema DeFi
A Avalon Labs trouxe inovação ao mercado ao conectar o Bitcoin com o ecossistema DeFi. Sua atuação em redes Layer 2 como BitLayer e compatibilidade com EVM ampliam as possibilidades de integração e expansão.
Além disso, o USDa já demonstra influência significativa em protocolos DeFi. Sua presença crescente pode redefinir como o Bitcoin é utilizado em sistemas financeiros descentralizados.
O futuro do USDa e da avalon Labs
O sucesso inicial do USDa indica um potencial significativo para as stablecoins lastreadas em Bitcoin. Caso a Avalon consiga sustentar os altos rendimentos e expandir sua base de usuários, o projeto poderá moldar o futuro das finanças descentralizadas.
Por outro lado, desafios relacionados à volatilidade do BTC e à sustentabilidade do modelo de rendimento podem trazer ajustes no longo prazo.