- BTC pode subir 100x com adoção institucional crescente
- Governo dos EUA cria reserva estratégica de Bitcoin
- Ciclo Saylor prevê Bitcoin a US$ 10 milhões
Os primeiros investidores do Bitcoin estão mais otimistas do que nunca. Eles acreditam que o BTC pode repetir um ciclo de alta de 100 vezes.
O maximalista Brad Mills afirma que o mercado já vive o início do chamado “Ciclo Saylor“, um movimento que pode durar uma década, impulsionado pela estratégia de acumulação de Michael Saylor.
Crescimento de longo prazo com base na escassez
Brad Mills destaca que o Bitcoin deixou de ser visto como um ativo ilegítimo e agora se consolida como reserva estratégica. Ele cita exemplos como a estratégia de El Salvador, que já acumula 6.209 BTC, e as movimentações da Strategy, que detém mais de 592 mil títulos do Tesouro.
Segundo ele, o Bitcoin deve se tornar um ativo obrigatório para empresas e nações. Essa tese se apoia no limite fixo de 21 milhões de BTC e no efeito do halving, que reduz a oferta a cada quatro anos, enquanto a demanda segue crescente.
Além disso, a adoção da Lightning Network pela Square até 2026 promete baratear taxas em até 50%, ampliando o uso do BTC no varejo. A tecnologia das eCash Chaumian, como a CashuBTC, também deve impulsionar microeconomias focadas em privacidade.
Mills prevê que, nesse cenário, o Bitcoin pode chegar a US$ 10 milhões por unidade nos próximos 10 a 20 anos, com quedas suaves de 50% nos mercados de baixa, bem menores que as históricas quedas de 90%.
Adoção institucional acelera a tese de escassez
Adam Back, CEO da Blockstream, vai além. BTC pode iniciar alta parabólica, rompendo ciclos tradicionais e superando modelos como Stock-to-Flow, segundo análise de especialistas do mercado.
Enquanto isso, o governo dos Estados Unidos cria uma reserva estratégica de Bitcoin, formalizada pela Lei de Reserva Bitcoin, proposta pela senadora Cynthia Lummis e sancionada pelo presidente Donald Trump. Atualmente, os EUA detêm 200.000 BTC confiscados e não pretendem vender.
Essa movimentação reforça a tese de que o Bitcoin se transforma em um ativo de segurança nacional, assim como ouro e títulos do Tesouro. O veterano Chris Dunn concorda e afirma que o preço do BTC passará a responder menos aos ciclos tradicionais e mais a forças macroeconômicas globais.
Por outro lado, traders como Peter Brandt ainda projetam possíveis quedas de até 75%, mas analistas como Pav Hundal descartam essa visão. Eles defendem que, diferente de 2021, a adoção institucional agora sustenta o preço, reduzindo a volatilidade.